Com a decisão, o Ministério da Saúde deverá informar se o ex-presidente foi ou não vacinado contra a COVID-19
A Controladoria-Geral da União (CGU) decidiu, na segunda-feira, 13/02, autorizar a divulgação da carteira de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro, após um recurso que contestava o sigilo de data, local, laboratório de fabricação e nome das vacinas eventualmente aplicadas e registradas no cartão do ex-presidente.
De acordo com a AGU, a decisão foi baseada no fato de que a informação referente ao status vacinal do ex-presidente foi tornada pública por ele mesmo.
Com a decisão da CGU, o Ministério da Saúde deverá informar se o ex-presidente foi ou não vacinado contra a COVID-19. Caso haja registros, o ministério é obrigado a fornecer data, local, laboratório de fabricação e o nome do imunizante aplicado.
Em 17/02, o ministro da CGU, Vinicius Carvalho, chegou a afirmar que existe no sistema do Ministério da Saúde um registro de vacinação de Bolsonaro contra a COVID-19, no dia 19 de julho de 2021, em São Paulo. À época, Carvalho disse, no entanto, que a CGU ainda investigava a possibilidade de adulteração do cartão.