CIC/BG comemora aumento de representatividade dos setores econômicos
Aumentar a participação dos setores econômicos na Revista Panorama Socioeconômico de Bento Gonçalves. Este tem sido o principal desafio do Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG) nos últimos anos. Para alcançar este objetivo a entidade aposta no atendimento personalizado, trazendo para si a responsabilidade de levantar os dados junto às empresas. A estratégia deu certo. Tanto é que a representatividade cresceu 20% em relação ao ano passado.
De acordo com o 1º vice-presidente para Assuntos de Prestação de Serviços da entidade e coordenador do projeto, Alexandre Michelin, a nova forma de abordagem, agora feita por colaboradores, personalizou o atendimento. “Com esta mudança conseguimos nos aproximar das empresas, explicando a importância da pesquisa para a economia do município”, destaca. Segundo ele, a metodologia empregada no processo e a garantia de sigilo das informações também contribuíram para o aumento da participação.
Além disso, a simplificação do formulário de pesquisa também foi determinante para este acréscimo. Com isso, o diagnóstico será ainda mais preciso. De posse dos questionários preenchidos, inicia o processo de análise dos dados, tarefa que está sendo desenvolvida pela Romagna Marketing e Pesquisa, empresa especializada em pesquisa de mercado.
A Revista Panorama Socioeconômico de Bento Gonçalves com dados de 2010 apresentará novo layout. Esta é a única publicação que retrata a economia do município, sua evolução e representatividade nos setores da indústria, comércio e serviços.
Junior Achievement
Para despertar o empreendedorismo nos jovens, direcionando-os para suas áreas de trabalho, o CIC/BG está retomando a Junior Achievement através do Programa Miniempresa. As atividades iniciam na segunda semana de agosto, envolvendo alunos do Ensino Médio do Colégio Marista Nossa Senhora Aparecida e Colégio Scalabriniano Nossa Senhora Medianeira.
Coordenado pelo diretor da Área de Gestão e Qualidade do CIC/BG, Marcos Dytz Piccoli, o projeto coloca os jovens estudantes em experiências práticas de economia e negócios. Depois de retomar a credibilidade do programa na cidade, a intenção é ampliar o número de escolas participantes. “Queremos atingir o máximo de jovens possível, levando este conceito para todas as escolas de Ensino Médio interessadas”, destaca. Todo trabalho é feito de forma voluntária por profissionais que atuam em diversas áreas.
O Programa Miniempresa proporciona a experiência na organização e na operação de uma empresa. É desenvolvido em 15 semanas, em que os estudantes aprendem conceitos de livre iniciativa, mercado, comercialização e produção. É acompanhado por quatro profissionais das áreas de marketing, finanças, recursos humanos e produção, que utilizam o método Aprender-Fazendo, em que cada participante se converte em um miniempresário. Os conceitos são passados através de discussões orientadas, trabalhos em grupo, simulações e jogos, proporcionando um ambiente agradável para aprendizagem.