Cics-Serra quer agilizar decisão política
Até o final deste mês, integrantes da Associação das Entidades Representativas da Classe Empresarial da Serra Gaúcha (Cics-Serra) devem voltar a Brasília para cobrar do governo federal agilidade no processo de retomada da federalização da RSC-470. O objetivo é tentar garantir que o último passo para que a rodovia volte a integrar a malha da União – a decisão política – seja concretizado ainda no primeiro semestre deste ano.
É com base nesse prazo mais otimista que o presidente da Cics-Serra, Ademar Petry, estima que a ação seguinte, o encaminhamento dos projetos para duplicação da estrada, possa ganhar força durante 2014. E, assim mesmo, grandes obras viriam apenas no final do próximo ano, ou em 2015. “Sem essa autorização e sem a federalização, nunca teremos a duplicação da RSC-470. A parte técnica já está toda aprovada, isso nos foi garantido por técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e também, recentemente, pelo governador Tarso Genro”, aponta.
Segundo Petry, por mais que intervenções maiores na rodovia só devam acontecer com o processo de reestruturação da pista, a incorporação ao Plano Nacional de Viação já poderia garantir uma manutenção mais eficaz nos trechos assumidos pelo Ministério dos Transportes. Um recurso alocado pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) no orçamento federal, de acordo com o presidente da Cics-Serra, já estaria previsto para esse fim. “Enquanto isso, poderíamos encaminhar os estudos e projetos para duplicação”, projeta Petry.
Em setembro de 2012, a Assembleia Legislativa aprovou a transferência da RSC-470 à União. Na oportunidade, o autor da proposta, o deputado estadual Ronaldo Santini (PTB), destacou que entre os projetos a serem trabalhados após a confirmação da federalização estavam a duplicação da chamada Serra das Antas (Bento Gonçalves – Veranópolis), a construção de uma nova ponte sobre o Rio das Antas, a conclusão do trecho de André da Rocha a Lagoa Vermelha, além de melhorias em todo o traçado que une Barracão a Camaquã, medida que encurtaria o caminho entre os portos de Rio Grande (RS) e Itajaí (SC).
Reportagem: Jorge Bronzato Jr.
É proibida a reprodução, total ou parcial, do texto e de todo o conteúdo sem autorização expressa do Grupo SERRANOSSA.
Siga o SERRANOSSA!
Twitter: @SERRANOSSA
Facebook: Grupo SERRANOSSA
O SERRANOSSA não se responsabiliza pelas opiniões expressadas nos comentários publicados no portal.