Ciência sem fronteiras: rumo ao Chile

Oportunidade de aprendizado, enriquecimento do currículo e crescimento pessoal. Estudar no exterior é o objetivo de muitos estudantes. Este sonho está prestes a se tornar realidade para Giovani Giotto, 19 anos, que cursa o quinto semestre de Tecnologia em Viticultura e Enologia, no campus de Bento Gonçalves do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e foi contemplado com uma bolsa do Programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal. Ele embarca no próximo dia 23, para o Chile, onde permanecerá durante um ano estudando na Universidade Pontifícia Católica, em Santiago, e participando de pesquisas no ramo.

Giotto é natural de Flores da Cunha e reside em Bento Gonçalves desde 2008, quando veio cursar o Ensino Médio paralelo ao curso de Técnico em Viticultura e Enologia, também no IFRS. Sua família é produtora de uvas, o que ajudou a despertar o interesse na área. “Em primeiro lugar, vim aprimorar meus conhecimentos para ajudar a família. Mas segui a graduação porque me identifiquei com o curso e pretendo seguir atuando no ramo acadêmico”, comenta ele, que atualmente é bolsista no IFRS e atua em pesquisa na área de fitossanidade.

Estar engajado em projetos de pesquisa ou programas de iniciação científica ou tecnológica, aliás, é um dos pré-requisitos para poder participar do programa Ciência sem Fronteiras. Assim que decidiu aproveitar a oportunidade de poder estudar fora do país, Giotto contou com apoio do seu orientador, Marcus André Kurtz Almança, no levantamento da documentação necessária para concorrer à bolsa. “Pude escolher entre o Chile e a Califórnia (EUA). Optei pelo Chile pela tradição que o país tem na área vitivinícola e também pelo maior domínio do espanhol”, conta.

Mais alunos

Das cinco bolsas conquistadas pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) para o Programa Ciência sem Fronteiras, três foram para alunos do campus de Bento Gonçalves: Carine Rusin, Giovani Giotto e Lucas Victório Sbabo Fardo. Carine e Fardo viajam apenas no segundo semestre para Itália e Chile, respectivamente.

Saiba mais

O Programa Ciência sem Fronteiras, do Governo Federal, lançado em julho do ano passado, busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. O projeto prevê a concessão de até 75 mil bolsas em quatro anos. O objetivo é promover, de maneira acelerada, o desenvolvimento tecnológico e estimular os processos de inovação no Brasil por meio da mobilidade internacional docente, discente de graduação e pós-graduação, de pós-doutorandos e pesquisadores brasileiros, estimulando a inserção das pesquisas feitas nas instituições brasileiras às melhores experiências internacionais.

Carina Furlanetto

 

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