Civilidade, Civismo e Cidadania

Estamos nos aproximando de um período importantíssimo em nossas vidas como cidadãos. Em menos de 45 dias, teremos eleições municipais. 

O que para alguns é tido como o período de menor importância dentre os pleitos eleitorais, para outros, como eu, é de suma importância a escolha certa dos administradores locais, sejam eles os integrantes do Executivo, sejam eles os escolhidos entre os aspirantes ao Legislativo. Até porque um não faz nada sem o outro. E nenhum deles, estando em descompasso, age em favor dos interesses dos seus principais patrões, seus eleitores. 

Reflitamos: quem é que mais conhece a realidade ou as necessidades de uma localidade? Dentro de uma casa, quem sabe o que é que precisa ser feito, com prioridade? Por que é que se justifica manter contatos nas bases eleitorais, municípios, regiões, ou estados, sendo deputados, estaduais ou federais? Quem sabe onde estão os buracos das ruas, aqueles que passam lá todos os dias ou aqueles que ouvem falar deles? Quem é que vê o esgoto a céu aberto? Aquele que sente o cheiro insuportável ou aquele que sabe que há problemas de infraestrutura na maioria dos municípios e comunidades afastadas ao redor do país? 

Eu já tive a oportunidade de, como professor de instituição de ensino profissionalizante, ministrando a disciplina de cidadania, falar sobre o assunto. Nessa disciplina, ao tratar dos direitos e deveres dos cidadãos enquanto dirigidos pela Constituição Federal, integrantes da nossa sociedade, eu entendi por explicar como sendo o principal direito, mas também principal dever do cidadão, no papel de cidadão, o voto. 

Ora, se entendermos que civilidade é comportamento dos cidadãos, de maneira adequada, para a convivência saudável em sociedade, não podemos afastar desse comportamento o civismo, que é o amor, a dedicação ao interesse público, visando o bem comum. Ainda mais se tivermos a consciência de que esse, o bem comum, se consolida pela administração vinda não só dos governantes gerais, das esferas maiores, quais sejam, Estado e União, mas também que dependem, diretamente, do governante local, através de quem são planejadas as ações que melhor se adequam ao bem comum local. Todos eles escolhidos e eleitos pelo nosso voto. 

Voto, então, não é moeda! Voto é a principal arma por meio da qual podemos lutar pela nossa cidadania. Saibamos usá-lo com sabedoria! 

Até a próxima! 

Apoio: