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Colaboradora completa 47 anos de amor e dedicação ao Tacchini

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Berenice Bortolini Biasin recebeu uma homenagem na semana passada pelos longos e valorosos anos de contribuição ao hospital

Foto: Alexandre Brusa/Tacchini

A cada ano que passa, a vida se torna mais dinâmica, rápida e imprevisível. Novos negócios, novas formações e novas oportunidades surgem quase que diariamente. Diante de um cenário tão incerto, são raras as histórias de pessoas que encontram em somente um lugar sua realização pessoal e profissional. É o caso da história de Berenice Bortolini Biasin, que na semana passada recebeu uma merecida homenagem por 45 anos de atuação no Hospital Tacchini. Na verdade, o reconhecimento chegou com dois anos de atraso por conta da pandemia. São exatos 47 anos de amor e dedicação ao hospital.

Tudo começou aos 18 anos, quando Berenice procurou uma vaga no Tacchini, a fim de garantir uma renda fixa para arcar com os custos de sua faculdade. Na época, era necessária a realização de uma prova para garantir uma vaga na instituição de saúde. “Eu fiz o teste para recepcionista e acabei não passando. Mas como fui muito bem em matemática, o antigo administrador [Armando Piletti, falecido em 2015], me chamou perguntando se gostaria de entrar no escritório. E eu aceitei”, recorda.

Naquela época, a colaboradora relata que existia apenas o primeiro piso do novo prédio e, no total, o número de funcionários não passava de 300. “No começo eu conhecia todo mundo, desde a menina da copa, até o administrador. Era bem pequeno”, conta. No escritório, Berenice acertava a conta dos pacientes, fazia a contabilidade, o faturamento do hospital, entre outros serviços.

Em 1994, ela foi convidada para atuar no setor de compras do Tacchini, onde segue até os dias atuais. No início, o contato com os pacientes era frequente. “Conversávamos com eles para saber o material hospitalar que precisavam, fazíamos orçamento, agendávamos as cirurgias e cuidávamos dos materiais até a hora do procedimento cirúrgico”, recorda. “Hoje continuo trabalhando com OPME [órteses, próteses e materiais especiais], mas somente na área de negociação. Também trabalho com importação, equipamentos e emendas parlamentares. Ao todo somos em 13 pessoas no setor”, revela.

Apesar das mudanças na estrutura e no fluxo dos serviços, Berenice avalia que a essência do trabalho não mudou. Desde que entrou no Tacchini, tem cultivado amizades e muito carinho com cada colega e com cada paciente atendido. “Muitas vezes não nos lembramos dos pacientes, mas eles se lembram da gente. As pessoas que recebem ajuda não se esquecem. E os sorrisos de agradecimento são muito confortantes. Fazem bem para a alma”, comenta.

Atualmente, com mais de dois mil funcionários no Tacchini, os contatos com os pacientes e com os próprios colegas acabaram ficando mais limitados. Mesmo assim, o carinho e a admiração por todos e pelo trabalho executado no hospital segue inabalável. “Quando a gente faz com amor, o tempo passa sem percebermos. É muito gratificante. Eu não me vejo como 47 anos no hospital, parece que passou muito rápido”, analisa. “E não me arrependo de nada. Faria tudo novamente. A gente sempre trabalha em prol do paciente. É nosso objetivo final”, encerra.

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