O Setor de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) do Hospital Tacchini realizou na última sexta-feira, dia 1º, uma ação preventiva para alertar homens e mulheres sobre a importância da realização de exames para identificar precocemente a incidência do câncer.
A técnica em Segurança do Trabalho Nair de Jesus Leitão afirma que a intenção é despertar em cada um dos cerca de 1,5 mil colaboradores a importância de conhecer seu corpo, dando atenção aos sinais que são emitidos e que, muitas vezes, não ganham a devida atenção. “Temos um expressivo número de mulheres trabalhando conosco no Hospital Tacchini, chegando a 85% do quadro funcional. Mesmo assim, é importante também levar essa ação aos homens e, independentemente do sexo, lembrar que todos são filhos, filhas, pais, mães, maridos, esposas e que ninguém está livre da doença”, comenta.
Vestir azul e rosa
A organização pediu aos colaboradores que usem as cores que marcam as campanhas de prevenção e alerta ao câncer de mama e de próstata. Assim, as colaboradoras puderam trocar a tradicional camisa branca do uniforme por uma camiseta rosa, enquanto os homens usaram camisa ou camiseta azul. Ao longo do dia, todos os funcionários passaram por uma blitz montada pelo Sesmt, na qual receberam um “mimo” e concorreram a um sorteio de brindes.
Novembro Azul
Depois de o mês de outubro ser marcado pela campanha de mobilização para prevenção do câncer de mama, conhecida como Outubro Rosa, agora é a vez dos homens. O mês de novembro é internacionalmente dedicado às ações relacionadas ao câncer de próstata e à saúde do homem, tendo o dia 17 como o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.
O câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens. As taxas da manifestação da doença são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos.
Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos. No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo.
Fonte: Ministério da Saúde
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