Como agia Luana Marcon

Nos depoimentos prestados na última quarta-feira, dia 5, o modo de agir de Luana ficou mais claro. Até então o sabido era que ela realizava empenhos para algumas empresas, como a Saly Inajá Alves Ramos, de propriedade de sua cunhada, em valores abaixo de R$ 8 mil, o que dispensa abertura de licitação. Conforme foi revelado pela técnica em contabilidade Elisiane Schenatto, esses empenhos eram posteriormente modificados no sistema, alterando o nome da empresa. Para despistar a fraude, ela inclusive teria acrescentado como credores de peças para máquinas pesadas funcionários das Finanças e outras empresas que claramente não forneciam este tipo de material, como a Claro, do ramo de telefonia, e até mesmo o INSS.  A irregularidade, de acordo com as explicações de Elisiane, não teria como ser descoberta no momento de liquidar os empenhos, pois no papel as informações estavam corretas, assim como as notas, que tinham, inclusive, carimbo e assinatura dos secretários da pasta responsável. Se as assinaturas eram verdadeiras, ela disse não ter como afirmar.  “O trabalho dos contadores não era verificar se o material adquirido foi entregue”, explica.  As alterações no sistema foram feitas posteriormente à liquidação.


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