Todos nós vamos envelhecer, mas como você gostaria que isto acontecesse? Quando se fala em envelhecimento, a primeira reflexão que fazemos é que seja com qualidade de vida. Para que isso ocorra, são avaliados vários quesitos, como a capacidade funcional, a autonomia, a integração social, a autossatisfação, e principalmente, a prevenção, o cuidado e a atenção integral à saúde.
Durante este processo o cuidado com a saúde deve ocorrer em todas as fases da vida, e quanto mais cedo nos preocuparmos, melhor será o resultado lá na frente. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2060 a estimativa é de que a cada quatro brasileiros um será idoso, com uma expectativa de vida, até lá, de 77 anos para homens e 84 anos para mulheres.
Um quesito importante na prevenção e atenção à saúde é a realização de exames de rotina. Uma bateria simples de exames, mas tão necessária para avaliar o estado geral de nossa saúde, assim como detectar doenças precocemente, elevando as chances de se obter sucesso nos tratamentos. A frequência estabelecida para a realização destes exames deve ser definida pelo seu médico, que irá avaliar como está o estado de saúde da pessoa, ou o histórico de doenças, até mesmo na família. Não existe uma regra definida para realizar os exames, mas são indicados para adultos saudáveis, a cada dois anos, e portadores de doenças crônicas a cada seis meses.
Entre os exames mais simples para avaliarmos nosso estado de saúde estão: o hemograma, colesterol e glicemia, dosagem de hormônios, de ureia e creatinina. Através do hemograma completo, fazemos a medição dos glóbulos brancos (leucócitos), glóbulos vermelhos (hemácias) e das plaquetas, possibilitando avaliar a saúde geral do paciente, até mesmo diagnosticar distúrbios como anemia, doenças autoimunes e leucemia.
Outro exame que não deve faltar é a avaliação do colesterol e da glicemia, pelo qual através de uma amostra sanguínea podemos definir como está a concentração de açúcar no sangue e o perfil lipídico da pessoa, prevenindo ou revelando quadros de diabetes, aterosclerose, hipertensão, entre outras doenças.
Com o envelhecimento, sabemos que nossas taxas hormonais podem se alterar, por isso avaliar a dosagem de hormônios se torna fundamental durante estas fases, partindo de exames simples como o da glândula tireoide, até os mais complexos, e não menos importantes, a avaliação de ureia e creatinina também se tornam necessários, pois assim, podemos avaliar índices que indicam o estado de saúde dos nossos rins.
Portanto, exames de rotina devem fazer parte de todas as fases da nossa vida, onde através de acompanhamento médico, ele indicará os melhores exames para cada momento, prevenindo doenças e envelhecendo com qualidade de vida.
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