Como o SUS lida com a depressão

Poucos minutos nos corredores do Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) de Bento Gonçalves dão noção do drama vivido pelos pacientes em tratamento para depressão. “Tenho uma tristeza que não sei explicar”. “Só sinto vontade de chorar”. “Achei que nunca fosse acontecer comigo”. Essas são algumas das frases que pautam o diálogo entre os pacientes que aguardam consulta no. “Demorei até entender que era uma doença. Achava que só acontecia com gente fraca. Estou em tratamento há três anos e ainda não recebi alta”, conta uma das pacientes com quadro de depressão.

É justamente ao compartilhar as tristezas que muitos pacientes, aos poucos, superam a depressão. Uma delas já comemora seus resultados. “Ouvir o problema dos outros dá a impressão de que o nosso é menor e, assim, vamos evoluindo em conjunto”, relata. “São sentimentos que, se guardados somente para nós, ficam difícil de suportar”, explica.

Das doenças emocionais, a depressão pode ser considerada uma das mais graves. Com sintomas variados, ela acomete um número cada vez maior de pessoas na Serra gaúcha, onde o atendimento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) se mostra adequado para a persistente demanda. Entretanto, gestores reconhecem a necessidade de reduzir a espera por consulta para os pacientes com quadro de menor criticidade. Tanto em Caxias do Sul como em Bento Gonçalves, a saúde pública oferece opções para tratamento em saúde mental. O primeiro passo compreende o atendimento médico clínico nas Unidades Básicas (UBs).

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Carina Furlanetto

 

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