Como tirar manchas do rosto?

Manchas de nascimento podem ser pintas pequenas, médias ou grandes e de diversas cores. Elas podem ser muito difíceis de tratar, como no caso dos chamados nevos congênitos ou das causadas por alteração vascular e outras mais raras. Podem exigir tratamento cirúrgico, com laser quando possível, ou mesmo a necessidade de acompanhamento ao longo da vida. 

Durante toda a vida, é possível desenvolver doenças de pele que podem afetar o rosto e devem ser avaliadas e tratadas pelos dermatologistas. Alguns exemplos são vitiligo (mancha branca pura) e casos similares, infecções bacterianas, micose, diversos tipos de eczema, espinhas, alergias e inúmeros outros casos, sendo importante citar os tumores benignos e malignos – todos exigem tratamento específico que somente o especialista vai conseguir prescrever corretamente. 

Em geral, quando os pacientes vão ao dermatologista à procura de uma melhora estética pura, se queixam basicamente de manchas que são precipitadas pelo sol e pioradas por ele, manchas chamadas senis, ou feridas novas que podem representar suspeitas de um tumor. 

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O melasma é uma das queixas mais frequentes. É uma mancha escura de formatos caprichosos que pode acometer todo o rosto ou preferencialmente as bochechas, a região do buço e o meio da testa. É causada por problemas hormonais, alteração nos vasos sanguíneos ou exposição inadequada ao sol. 

O melasma pode surgir mais em mulheres do que nos homens e ainda não tem um tratamento curativo, mas paleativo. Quando os pacientes decidem tentar manter a mancha mais clara, precisam de cuidados constantes com cremes, protetor solar e, em alguns casos, podem responder mais rápido quando tratados com aparelhos de laser, mas essa técnica não se aplica a todas as situações. 

As manchas causadas pelo sol englobam feridas superficiais na pele (como as melanoses), ocasionadas pelo processo de envelhecimento, e outras mais elevadas (a exemplo das ceratoses seborreicas). Elas podem ser consideradas tumores benignos que aparecem com o passar do tempo, tendo como vilão não apenas o sol, mas, às vezes, a questão genética, como a cor da pele, e a falta de cuidados preventivos ao longo da vida. É fundamental o cuidado da pele desde a juventude: o acompanhamento adequado e fiel do paciente junto com o dermatologista traz resultados impressionantes no futuro, quando em comparação aos que não se cuidam. 

Escolhendo o tratamento

É preciso, antes de tudo, descobrir se há ou não tumor maligno (carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, melanoma), para depois cuidar das feridas superficiais ou tumores benignos. Quando terminada essa primeira fase, e após o paciente já estar consciente de que o protetor solar é instrumento diário indispensável, é possível pensar na qualidade da pele em si. 

O creme mais importante para o tratamento e prevenção das manchas é o protetor solar. Quando as pessoas questionam sobre os cremes que atuam melhor em manchas no rosto, a resposta é muito complicada pela grande quantidade e especificidade dos tratamentos. Vai depender da causa e do tipo de mancha da pele: se é uma doença, um melasma ou uma mancha por envelhecimento. 

A variedade de medicamentos e dermocosméticos no mercado é imensa, e essa é a característica da dermatologia, pois cada caso é um caso. Cremes dermocosméticos mais modernos, com concentração mais alta de substâncias terapêuticas, e a associação de medicamentos propriamente ditos fazem parte do “arsenal” do médico para auxiliar no tratamento e prevenção de todo o processo de envelhecimento do rosto. 

Em casa

Quanto aos cremes rejuvenescedores e máscaras, quando escolhidos corretamente, podem trazer benefícios, sim, especialmente os prescritos pelo médico. Algumas máscaras caseiras podem ser eficazes e até aconselhadas, como as com chá de camomila. Geralmente, não são recomendadas máscaras com alimentos, verduras e frutas porque elas podem causar alergia, mas existem princípios ativos em algumas delas. 

Máscaras prescritas pelos dermatologistas já são bem mais sofisticadas, mas é importante lembrar que esses são instrumentos menores, isto é, o dermatologista só os usa como auxiliares no tratamento de alguns casos específicos. Eles sozinhos não são indicados como tratamento para nada. Os vendidos sem receita podem ajudar na hidratação da pele, mas sempre é bom consultar um especialista para não somar gastos desnecessários.

Bhertha Tamura
Portal Minha Vida


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