A construção do novo presídio regional de Bento Gonçalves segue indefinida. Autoridades do município, Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) e empresários do setor da construção civil estiveram novamente reunidos na tarde de quarta-feira, dia 25. O encontro foi realizado no auditório do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (IPURB) e reuniu cerca de 30 pessoas.
Um primeiro encontro já havia ocorrido no último dia 18, em Porto Alegre, quando uma comitiva de Bento Gonçalves defendeu uma solução mais rápida para o problema da superlotação do atual presídio. Uma das alternativas mencionadas nas reuniões seria a troca dos dois terrenos que hoje abrigam, além do Presídio Regional, as três delegacias – 1ª e 2ª Delegacias de Polícia e a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) –, que possuem alto valor imobiliário, pela construção da nova casa prisional localizada na linha Palmeiro. Segundo estimativas da Secretaria de Segurança Pública, os terrenos em questão valeriam cerca de R$ 15 milhões.
O projeto do novo presídio, reapresentado na tarde de quarta-feira, pelo diretor de engenharia prisional da Susepe, Alexandre Porciúncula Micol, está orçado entre R$ 13 e 18 milhões. A diferença de valores poderia ser suprida com a venda de outros imóveis que pertencem ao patrimônio do Estado. Os empresários do setor da construção chegaram a manifestar algum interesse, mas alegam ser necessária uma avaliação mais concreta dos valores.
Uma nova reunião foi marcada para o dia 15 de abril, quando deverá ser apresentada uma relação dos imóveis de propriedade do governo do Estado na região, que poderão ser incluídos na negociação. Nesta data também poderá haver manifestação da iniciativa privada sinalizando o interesse em participar do processo.
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