Contra o Bandeirantes e o fantasma paulista

A vitória sobre o Rio Branco por 20 a 18, em 29 de setembro de 2012, foi a primeira da história do Farrapos sobre um clube paulista no Super 10. Neste ano, logo na primeira rodada da competição, o time voltou a vencer os Pelicanos, no entanto, ainda está longe de equilibrar a balança contra os rivais do principal polo do rugby no país. Em doze jogos, o aproveitamento é de apenas 16,6%. Neste sábado, dia 17, terá que se livrar de um dos quatro “fantasmas paulistas” se quiser seguir brigando por vaga às semifinais.

Dos dez times da elite nacional, o Farrapos só não derrotou, até hoje, São José, Pasteur, Spac e Bandeirantes, todos de São Paulo. O Band, adversário deste sábado, foi o algoz do time em 2011: venceu por um contundente 44 a 19, nas quartas de final, e tirou o clube de Bento da disputa pelo título. Foi o único confronto da história entre as equipes. No reencontro, o Farrapos terá a chance dar o troco no tetracampeão brasileiro, já que, em caso de vitória, ultrapassaria o rival na tabela e jogaria a pressão para o lado do adversário nas três rodadas finais. “É mais um degrau que estamos tentando alcançar. Se olharmos os resultados e as atuações dos últimos jogos contra times paulistas, conseguimos jogar de igual para igual. O campeonato deste ano está bastante parelho, o jogo contra o Band vai ser muito duro, mas se conseguirmos manter uma regularidade, temos boas chances de vencer”, salienta o técnico Carlitos Baldassari.

É um jogo de oito ou oitenta para o time de Bento. Uma vitória manterá a equipe com boas perspectivas de classificação, enquanto que uma derrota pode deixá-lo com missão quase impossível nas últimas rodadas, já que fará dois dos três jogos fora, ambos contra adversários diretos e com a necessidade de vencer. A busca pela regularidade citada pelo treinador será fundamental às pretensões da equipe, que tem alternado dois tempos distintos nas primeiras rodadas da competição. Em todos os cinco jogos já disputados, o Farrapos fez mais pontos na segunda do que na primeira etapa. Para Baldassari, o time começa a se soltar durante o jogo e, às vezes, acorda tarde, como foi diante do Pasteur e São José. O desafio é gradativamente lapidar um time homogêneo do primeiro ao último minuto. É o detalhe que falta para vencer os grandes e espantar definitivamente o fantasma paulista. 

6ª rodada

Sábado, dia 17

Farrapos x Bandeirantes – 16h

Belo Horizonte x Desterro – 15h

Curitiba x Pasteur – 15h

Niterói x Rio Branco – 15h30

Spac x São José – 15h30

 

Reportagem: João Paulo Mileski

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