Controle Interno analisa dívida com Araucária
Ficará para o segundo semestre a negociação definitiva da dívida da prefeitura com a Fundação Araucária, referente ao pagamento por serviços prestados em áreas como saúde, educação e assistência social durante a administração anterior. Até o final de junho, o setor de Controle Interno seguirá analisando processos administrativos nos quais estão mais da metade das pendências – a contratada já apontou uma cobrança de R$ 6,6 milhões, ainda não confirmada pelo governo.
O Executivo já pagou R$ 1,6 milhão à empresa, em duas parcelas, e até julho pagará mais R$ 1,2 milhão. “É um parcelamento de parte do valor devido à Fundação. Nós chegamos a esse valor porque a Araucária nos mostrou como estavam os débitos trabalhistas e rescisórios, mas o total ainda está sendo apurado”, afirma o secretário de Finanças, Marcos Fracalossi. Segundo ele, até mesmo pagamentos inseridos nestes R$ 2,8 milhões iniciais podem ser revistos nos próximos meses.
Mesmo sem falar em impasse, Fracalossi destaca que as negociações tendem a ficar mais intensas com o decorrer do processo. “A parte crítica vai ser quando tivermos um valor final e eles apresentarem o deles. Mas vamos ter que bater o martelo no que é legal. A quitação completa neste ano é muito difícil, não teríamos fôlego para tudo isso. Mas precisamos desenhar o mapa”, complementa.
Neste mês, a prefeitura renovou por mais seis meses o contrato com a Araucária, nas áreas de saúde e educação. O valor pago para a empresa de janeiro a maio deste ano foi de R$ 7,3 milhões.
A dívida com a CCS, outra contratada da prefeitura para trabalhos terceirizados em áreas como a limpeza urbana, também ainda é incerta. O primeiro relatório apresentado pela empresa foi considerado simplificado pela administração, que solicitou um detalhamento do documento, ainda não entregue. De acordo com Fracalossi, a empresa chegou a mencionar a quantia de R$ 4 milhões a receber, montante que também será avaliado. Entre janeiro e maio deste ano, a CCS recebeu R$ 1,9 milhão por serviços prestados.
Redução do passivo
Na metade de abril, a prefeitura divulgou novos números da dívida herdada do governo anterior. Segundo o relatório apresentado, nos primeiros cem dias, a gestão Pasin conseguiu reduzir de R$ 51,6 milhões para R$ 44,4 milhões o passivo dos cofres públicos. A dívida com fornecedores foi a que teve a maior queda: baixou de R$ 27,4 milhões para R$ 22,8 milhões.
Reportagem: Jorge Bronzato Jr.
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