Copa América registra 41 casos de Covid-19, diz Ministério da Saúde

Na segunda-feira 14/06, o Ministério da Saúde informou a ocorrência de 41 casos de Covid-19 confirmados entre jogadores, membros das delegações e prestadores de serviços que atuam na Copa América. Segundo a pasta, do total, 31 casos foram entre jogadores e membros de delegações e 10 entre prestadores de serviços de Brasília, contratados para o evento.

Até a tarde de sábado, 12/06, eram ao menos 13 casos de Covid confirmados, todos em membros da delegação da seleção de futebol venezuelana. As pessoas que contraíram a doença foram isoladas em um hotel de Brasília. A previsão é que os estrangeiros só deixem o país após período de quarentena e com teste negativo para a Covid-19.

Ainda na segunda, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, revelou que os registros ocorreram em membros das delegações da Colômbia e Bolívia e em funcionários de hotéis da capital federal.

Em nota, o ministério diz ainda que, até o momento, foram realizados 2.927 testes de RT-PCR para o campeonato. A positividade de casos por Covid foi de 1,40%.Segundo a pasta, as amostras devem seguir para sequenciamento genômico, que verifica se os registros são de novas variantes do coronavírus. Os resultados devem ser concluídos em até 14 dias.

A Copa América teve estreia no domingo, 13/06, no estádio Mané Garrincha, com o jogo entre Brasil e Venezuela. Conforme  as restrições impostas à competição, os jogadores deverão ser testados a cada 48 horas e não poderão sair do hotel, exceto para ir aos treinos ou por questão de saúde.

O protocolo foi dividido em fases: viagem, hospedagem, testagem, treinos, jogos e retorno das equipes aos países de origem. As delegações, assim que chegarem ao Brasil, serão testadas dentro dos hotéis. Além disso, as equipes usarão voos fretados e ônibus individuais, que serão higienizados antes e depois do uso.

Ao divulgar o protocolo, o ministro Marcelo Queiroga disse que a testagem é feita com o exame RT-PCR e que nenhum teste será realizado pelo SUS. Todos os jogadores terão seguro de vida e, caso haja necessidade, serão atendidos por hospitais privados. Queiroga também falou que os atletas não seriam obrigados a tomar vacina para disputar o campeonato. Ele argumentou que a aplicação do imunizante naquele momento não causaria a imunidade até o início da competição.

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