COVID-19: municípios gaúchos externam preocupação com a falta de medicamentos 

A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e a Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Filantrópicos e Religiosos do Rio Grande do Sul, externaram sua preocupação sobre a falta de remédios utilizados no tratamento de pacientes com a COVID-19. De acordo com as entidades, o motivo está ligado ao preço elevado e à alta demanda. Nos últimos 3 meses, por exemplo, a demanda por medicamentos que compõe o kit entubação equivale a totalidade daquilo aplicado em todo o ano de 2019. 

“É evidente que a gravidade deste problema está acentuada em razão da pandemia do novo coronavírus. Entretanto, deve-se observar que mesmo com o aumento da demanda de tais medicamentos, tratando-se de uma pandemia em escala global, torna-se injustificável o aumento dos preços. Não se pode aplicar, num panorama de grave crise sanitária e humanitária, conceitos econômicos comuns de elevação de preços. O momento exige sensibilidade social e econômica de todos os agentes que compõe o setor da saúde”, expressaram as entidades em nota. 

Ainda de acordo com as federações, em dezenas dos hospitais do estado já há o registro de falta dos medicamentos.

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“Assim, a Famurs e a Federação das Santas Casas manifestam, conjuntamente, profunda aflição com tal situação, e requerem à sociedade gaúcha e brasileira sensibilidade em relação a tal carência”, concluíram. 

O Hospital Tacchini garante que, até o momento, não enfrentou problemas de falta de medicamentos. “A gente fez compras antecipadas no início da pandemia e controlamos nossos estoques diariamente, para evitar problemas”, afirma a assessoria do hospital. 
 

Foto: Agência Brasil

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