CPERS irá percorrer RS para denunciar sucateamento das escolas públicas estaduais

Caravana terá início na quinta-feira, 11/11, e chegará em Bento Gonçalves no dia 18/11, quando equipe do sindicato visitará as escolas estaduais do município para conferir como está a situação do retorno presencial

Imagem: Divulgação

A partir desta quinta-feira, 11/11, o Sindicato dos Professores e Funcionários de Escola do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS) dará início a Caravana por #ReposiçãoJá para professores e funcionários de escola. A direção central do sindicato irá percorrer o RS “denunciando os ataques de Eduardo Leite (PSDB) à educação pública e o sucateamento das escolas gaúchas”, afirma o CPERS.

Até o dia 26 de novembro, diferentes comitivas do sindicato irão percorrer todas as nove regiões funcionais do Rio Grande do Sul. “Vamos mostrar a realidade de quem está no chão da escola e fortalecer a nossa luta pela justa reposição salarial para toda a categoria”, afirma a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.

Conforme o sindicato, sem reajuste desde novembro de 2014, os profissionais da rede estadual somam perdas que equivalem à redução de quase metade do salário. “A significativa diminuição do poder aquisitivo é ainda mais grave quando se considera a alta nos preços de produtos e serviços essenciais, como gás de cozinha, luz e alimentos.
Além da defasagem, os educadores amargam as consequências de retiradas de direitos, redução de adicionais e descontos”, argumenta o sindicato.

Fiscalização nas escolas públicas

A caravana do sindicato também terá a função de fiscalizar a situação das escolas estaduais. “Muitas não têm estrutura adequada nem profissionais suficientes para atender a todos os alunos de forma presencial”, denuncia.

O Decreto 56.17, emitido pelo governo estadual no último dia 29, torna obrigatório o retorno às aulas presenciais.
O sindicato afirma que cobrará condições de segurança nas instituições de ensino, acesso à testagem gratuita e seguirá acompanhando os índices do quadro epidemiológico estadual para reivindicar a adoção de medidas sanitárias de abrangência regional ou estadual.

“Estamos no limite. O que pedimos é o mínimo: que o governo leve a educação a sério, valorize os educadores e dê condições para que todas as escolas tenham a segurança sanitária que o momento exige”, destaca Helenir.

O CPERS lançou um canal de comunicação para que a comunidade escolar denuncie casos problemáticos neste retorno presencial. Acesse neste link: