Um das principais peças do suposto esquema de desvio de recursos públicos em Bento Gonçalves não prestará depoimento à Comissão Parlamentar de Inquértio (CPI) que investiga o caso. A contadora exonerada, Luana Della Valle Marcon, apontada em todos os depoimentos como sendo a reponsável pelos desvios, não será ouvida pelos vereadores. Ela foi intimada para depor ao meio-dia desta quarta-feira, dia 5, mas não compareceu. Os advogados dela enviaram ofício à CPI solicitando que os vereadores utilizassem o depoimento prestado por Luana ao Ministério Público (MP). Ainda segundo o comunicado, caso o pedido fosse negado, Luana até poderia comparacer à Câmara, mas faria uso do seu direito constitucional de ficar em silêncio. Com isso, os vereadores optaram por dispensá-la e usar nas investigações as declarações dadas ao MP.
Nesta quarta, quatro testemunhas foram ouvidas: Rafaela Santin, Elisiane Schenatto, Maristela Fracalossi e Ramon Breda Dendena. A fase de depoimentos deve encerrar nesta quinta-feira, dia 6, quando a diretora da Coordenadoria de Tecnologia de Informação e Comunicação (Ctec), Rita de Cássia dos Santos, será novamente ouvida, às 8h30. Ela já havia deposto, mas foi reconvocada após o prefeito Roberto Lunelli (PT) enviar ofício à comissão comunicando que ela teria alterado um e-mail cuja cópia foi enviada aos vereadores.
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