CPI das Finanças: Elisete Rech depõe

A tesoureira da secretaria de Finanças, Elisete Rech, é a sexta a depor à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que avalia a situação financeira e o suposto desvio de recursos públicos em Bento Gonçalves. Por questões de segurança, os encontros são abertos somente à imprensa. O SERRANOSSA acompanha em tempo real as declarações dela à CPI.

Confira:

16h05

Inicia o depoimento.

16h08

Elisete conta que teve contato com Luana logo após ela ter sido exonerada. Relação mantida era de amizade.

16h10

Elisete nega conhecimento de pagamentos irregulares. “Foi uma grande surpresa”, confessa.

16h12

Contato maior com Luana era no ambiente de trabalho. Fora do expediente elas mantiveram alguns contatos telefônicos.

16h13

“Me senti totalmente traída”, conta sobre como se sentiu quando soube do envolvimento de Luana.

16h14

Elisete é tia do prefeito eleito Guilherme Pasin.

16h15

Elisete entrou para a tesouraria no início deste mês. Antes trabalhava na conferência de notas.

16h16

Ela conta que cerca de cinco pessoas trabalhavam no mesmo setor de Luana. Ela nega que Lunelli ou Olívio tenham coagido algum funcionário.

16h18

Neilene Lunelli (PT) questiona conhecimento de Elisete sobre alguém de nome Abdala, da Fundação José Bonifácio, do rio de Janeiro. Elisete disse que apenas ouviu falar no nome dele.

16h22

Elisete conta que houve vezes em que Luana pedia para analisar determinadas notas com urgência, pois teriam que ser pagas naquele dia.

16h24

Luana tinha chave da secretaria, segundo Elisete. Nem sempre ela chegava no horário de trabalho junto com os demais colegas e às vezes saía tarde da noite. Elisete não sabe quem teria dado a chave à Luana.

16h25

“Nós lá dentro sabemos menos do que vocês aqui fora”, comenta Elisete ao responder questionamento sobre ter ouvido rumores de que haveria irregularidades.

16h27

Neilene questiona Elisete se ela havia notificado Lunelli sobre permanência de Luana até tarde da noite na secretaria. “Ela dizia que rendia mais quando estava sozinha”, comenta ela dizendo que não viu motivo para notificar sobre estas horas extras.

16h28

“Eu não sei o que ela fazia. Não era incumbência minha fiscalizar”, diz Elisete. Neilene comenta que Elisete deveria ter comunicado o fato ao controle interno.

16h29

Elisete conta que na parte da noite também ficavam na secretaria pessoas ligadas ao sistema de informática. Ela cita os nomes Hugo, Rafael e Carlos, funcionários da Delta, empresa responsável pelo sistema.

16h32

Ao ser questionada sobre o que aconteceu, se foi falta de controle ou má fé, ela não soube responder.

16h33

Fim do depoimento de Elisete. Oitivas retomam na quarta-feira, dia 21, a partir das 10h.

16h39

Vereadores propõe acareação envolvendo Luana Marcon, Olívio Barcelos de Menezes, funcionários da empresa Delta e demais funcionários que trabalhavam no mesmo setor de Luana.

Reportagem: Carina Furlanetto

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