CPI pode ser prorrogada por mais 10 dias

Os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades na secretaria municipal de Finanças devem ser prorrogados por mais 10 dias. A decisão será tomada por todos os vereadores, incluindo os que não fazem parte da comissão. De acordo com o presidente da CPI, Vanderlei Santos (PP) a prorrogação é necessária pois hoje encerraria o prazo de instrução. Ele explica que houve um equívoco em relação a data atribuída para o encerramento dos 30 dias de instrução. Embora a primeira reunião tenha sido realizada no dia 5 de novembro, a CPI foi instaurada oficialmente no dia 1º, quando foram definidos os membros da comissão.

Caso não seja aprovada a prorrogação, o depoimento do ex-secretário de Finanças, Olívio Barcelos de Menezes, marcado para o dia 3, estaria ameaçado. A votação sobre a ampliação do prazo de instrução deve ocorrer apenas na segunda, já que é necessário 48 horas de antecedência para convocação de uma sessão extraordinária, o que possibilitaria a votação antes da próxima sessão ordinária (dia 3, às 14h).

Outros depoimentos

Além de Menezes, outros três depoimentos de funcionários das Finanças foram agendados para próxima semana. Eles teriam sido inicialmente intimados para esta sexta-feira, dia 30, mas se negaram a participar. A CPI decidiu enviar nova intimação, convocando-os para depor na quarta-feira, dia 5. Para a tarde desta sexta, outras duas testemunhas foram intimadas, mas as presenças ainda não foram confirmadas.

A expectativa da comunidade é sobre o depoimento da contadora exonerada Luana Della Valle Marcon. A intimação foi encaminhada na última quinta-feira, dia 29. O presidente da CPI aguarda uma reposta até este sábado, dia 1º. Caso ela negue comparecimento, para não prorrogar novamente os trabalhos – o que poderia fazer com que a conclusão da CPI ultrapassasse o fim desta legislatura – será estudada a possibilidade de aproveitar o depoimento prestado por Luana ao Ministério Público.

Santos fala sobre comentários de que os advogados de Luana teriam feito exigências, como a realização da oitiva em Santa Catarina, local onde ela se encontra atualmente. Ele explica que há muitos boatos na cidade sobre o depoimento de Luana e que a CPI não deve atender a nenhum tipo de exigência para não privilegiá-la.

Reportagem: Carina Furlanetto

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