Crema/Serra retoma obras na BR-470
Reiniciaram, nesta semana, as obras de melhorias do trecho da BR-470, de responsabilidade do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), através do Contrato de Restauração e Manutenção das Rodovias da Região da Serra (Crema/Serra). O atraso na retomada dos serviços, segundo a assessoria de imprensa do órgão, deu-se devido à necessidade de aprovação de um aditivo contratual, que visava à readequação dos projetos básicos. Os trabalhos estão sendo executados pela empresa Traçado.
A primeira etapa contempla a limpeza dos dispositivos de drenagem, roçada nas laterais da pista e a correção de problemas mais imediatos, como melhorias nas cabeceiras da ponte Ernesto Dornelles (Ponte dos Arcos, na divisa entre Bento Gonçalves e Veranópolis). Foram realizadas, ainda, as obras necessárias para nivelamento da pista na altura do km 200, que havia cedido no ano passado.
As ações de recuperação asfáltica estão programadas para começar nos primeiros dias de março, somente após as equipes finalizarem o recapeamento na ERS-324 (do entroncamento com a ERS-129 até a BR-470). Outras equipes do DAER ainda estarão realizando, no decorrer dessas semanas, a roçada e limpeza na ERS-444, no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves.
Trecho Bento-Barbosa
As obras de recuperação da BR-470 entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa, agora de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), seguem em ritmo acelerado. Nesta semana, as equipes atuam nas proximidades do acesso a Garibaldi. A previsão é que, até o final de fevereiro, o trecho entre a BR e o entrocamento com a ERS-446 (Carlos Barbosa) seja finalizada, para, posteriormente, iniciar a recuperação do asfalto entre Barão e Montenegro.
A recomposição asfáltica está sendo realizada pela empresa Construtora Centro Leste, de Belo Horizonte (MG), ganhadora da licitação que prevê melhorias em 150,7 quilômetros da rodovia (entre o km 210, em Bento Gonçalves, ao km 360,7, em Pantano Grande). No contrato, está prevista operação tapa-buraco emergencial, limpeza, capina, roçada das margens e abertura de valas para escoamento da água e recuperação da pista.
A primeira fase consiste em realizar o reperfilamento do asfalto, retirando a camada danificada, com reparos na base e aplicação de uma nova camada, com cerca de três centímetros. Quando finalizadas as obras até Montenegro, a empresa prevê a colocação do asfalto final, que deverá ter entre quatro e cinco centímetros de espessura, na mesma ordem inicial dos trechos.
Foto: PRF/Divulgação