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Custando mais de R$ 4 milhões, reforma do plenário da ALRS é concluída

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A obra ocorreu de agosto a outubro; no período da reforma, as sessões com os deputados estaduais foram realizadas no Plenário Bento Gonçalves, no Memorial do Legislativo

Foto: Paulo Garcia/ALRS

Na terça-feira, 31/10, as sessões da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS) voltam a ser realizadas no Plenário 20 de Setembro, no Palácio Farroupilha. De agosto a outubro, o local passou pela primeira grande intervenção desde sua inauguração, em setembro de 1967. No período da reforma, as sessões foram realizadas no Plenário Bento Gonçalves, no Memorial do Legislativo.

Conforme o diretor do Departamento de Logística, Cristiano Ferreira Pereira, as obras duraram 70 dias e, no período, foi possível concluir as duas etapas previstas de melhoria e modernização do local, abrangendo intervenções no plenário e nas três galerias. Isso só foi possível, na avaliação do gestor, graças ao planejamento do trabalho, realizado pela equipe da ALRS desde 2018. A reforma foi executada pela empresa DSD Construções RH & SRV Terceirizado LTDA, vencedora de pregão realizado em julho. O custo total, conforme o contrato de execução, foi de R$ 4.032.338,57.

Foram realizados o conserto e a substituição de 32 balões de iluminação e decoração do teto, alguns bastante danificados por infiltrações; a substituição das cadeiras e a instalação de mais assentos nas galerias; a troca do piso das galerias, de madeira de jacarandá para material vinílico; e a substituição do carpete do plenário por placas. Ainda foi feito tratamento de revitalização em todo o mobiliário e paredes de madeira.

Além da substituição do mobiliário por peças mais modernas, feitas com materiais mais duráveis e de fácil manutenção, buscou-se ampliar a prevenção a incêndios, atendendo o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI). Para isso, houve a troca de itens inflamáveis por outros antichamas, como foi o caso das cadeiras e do piso das galerias e do carpete do plenário. Os materiais escolhidos para os pisos do plenário e das galerias também contribuirão para a melhoria da acústica do ambiente.

“Em relação às normas de prevenção a incêndios, é mais difícil adaptar um prédio já existente, como o caso do Plenário 20 de Setembro, do que construir uma nova edificação, que já irá ser feita atendendo as normativas”, explicou Cristiano, acrescentando que, ao mesmo tempo em que se aumentou a capacidade das galerias, se diminuiu a do plenário. Placas informando a capacidade máxima de público em cada um dos ambientes serão instaladas no local.

Outro objetivo da reforma, como lembra o diretor, foi tornar as galerias mais acessíveis ao público que vem acompanhar as sessões plenárias. Com as intervenções, agora há lugares para pessoas obesas, com pouca mobilidade, com dificuldades visuais ou sem visão, com cão-guia, além de espaço para cadeirantes. Também se ampliou a capacidade das galerias, de 300 para 377 lugares.

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