Daer avalia situações das encostas na Serra

Os dois recentes casos de queda de pedras dos paredões e deslizamento de barreira têm preocupado os usuários da RSC-470, em Bento Gonçalves, e da ERS-446, em Carlos Barbosa. Apesar da gravidade das situações, em nenhum dos casos houve feridos. Conforme a assessoria de imprensa do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) a queda de encostas em regiões serranas é considerada uma “situação comum”. Eles ainda afirmam que há monitoramento e manutenção constantes nos locais e, quando necessário, são tomadas as devidas providências.

Em parte da extensão da RSC-470, principalmente no trecho entre Tuiuty e Veranópolis, a queda de partes das pedras, principalmente em períodos chuvosos, é corriqueira. Quem passa pelo local verifica inúmeras rochas soltas e outras prestes a cair. Segundo a assessoria do Daer, logo após o acidente ocorrido no último dia 17 – um caminhão foi atingido por um deslizamento de pedras, uma de grande proporção na altura do quilômetro 200 – o superintendente adjunto do Daer de Bento Gonçalves, Paulo Sérgio Furtado, esteve no local e constatou o problema. A situação ainda está sendo analisada e discutida, motivo pelo qual não serão divulgados, por ora, detalhes do procedimento. 

Na ERS-446, entre Carlos Barbosa e São Vendelino, o problema foi ainda maior. A queda de uma barreira na noite do último sábado, dia 21, na altura do quilômetro 11, deixou a rodovia interditada nos dois sentidos até a noite de domingo. Por volta das 19h30, o trânsito foi liberado em duas faixas, após a retirada de boa parte do material que estava sobre a pista. O barranco ainda apresentava risco de queda e foi implodido pelo Daer na última quinta-feira, dia 26. 

Reportagem: Katiane Cardoso


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