DAER e prefeitura municipal buscam soluções para ponte de Cotiporã

Conforme o Poder Público, ponte chega a ficar submersa entre quatro e cinco vezes ao ano. Apenas em 2022, acesso no local já foi interrompido em três ocasiões

A ponte que liga os municípios de Bento Gonçalves e Cotiporã tem sido motivo de reclamação constante entre motoristas. Devido às condições climáticas da região, a estrutura chega a ficar submersa entre quatro e cinco vezes ao ano. Somente em 2022, com as chuvas intensas de maio e início de junho, o acesso no local já foi interrompido em três ocasiões.

Conforme a prefeitura de Cotiporã, diante dessa problemática, tem-se buscado uma solução juntamente com o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER). As tratativas com o órgão estadual iniciaram há cerca de quatro anos.

A ideia principal é a construção de uma nova ponte, alternativa que segue sendo discutida pelos órgãos públicos.
Atualmente, conforme informa a prefeitura de Cotiporã, a idealização da nova estrutura está em fase de estudos e elaboração de Termo de Referência “para uma possível contratação da elaboração do projeto de engenharia”.

Entretanto, devido à complexidade da obra, não há previsão de início das ações práticas de construção da nova ponte. “Assim que o projeto estiver elaborado, o caminho para a solução ficará mais visível”, afirma a administração municipal.

Sobre a ponte

A construção da estrutura teve início em 1978 e foi inaugurada em 1981. A ponte possui cerca de 88m de comprimento, 3,5m de largura e 6m de altura.

Conforme relata a prefeitura de Cotiporã, o local passou a ser utilizado com mais frequência nas últimas décadas, quando a Estrada Bento Gonçalves se tornou uma rota alternativa para a BR-470.

Desde então, além do aumento do fluxo, o Poder Público tem lidado com a recorrente interdição da estrutura devido ao nível do Rio das Antas. As maiores enchentes já registradas aconteceram em 2001 e julho de 2020, quando muitas casas ficaram totalmente submersas e uma residência foi arrastada pelas fortes águas (em 2020). Em ambos os anos, o nível do rio chegou a passar os 10 metros sobre a ponte.

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