Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil teve a liberdade provisória concedida na quinta-feira, 11/05
A defesa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Anderson Torres, realizou uma entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, 12/05, um dia após ter sido concedida a liberdade provisória de Torres.
Na coletiva, os advogados negaram que Torres pretenda fazer delação premiada, mas garantiram que ele vai explicar tudo que aconteceu em relação aos ataques ocorridos nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 08/01.
“Não existe essa possibilidade de delação. O que o Anderson vai fazer é cooperar para que se esclareça o mais breve possível os fatos que levaram àqueles odiosos atos” disse o advogado Eumar Novacki.
Além disso, a defesa também afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, “agiu de forma correta” ao conceder liberdade a Torres.
Anderson Torres deixou o 19º Batalhão da Polícia Militar em Brasília, onde estava preso desde 14/01. Após quase quatro meses, a Justiça expediu alvará de soltura e ele voltou para sua residência na capital federal.
Como condição para ficar em liberdade, Torres terá de usar tornozeleira eletrônica, não poderá ter redes sociais, entre outras obrigações.