Defesa pede avaliação psicológica de Anderson Torres, preso há 100 dias
Pessoas próximas ao ex-ministro afirmam que ele está deprimido e ficou mais abatido após saber que não seria colocado em liberdade
A defesa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, pediu para que ele passe por uma avaliação psicológica. Torres tem depoimento marcado para esta segunda-feira, 24/04, sobre as operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas eleições gerais de 2022. Contudo, a defesa espera a avaliação para saber se Torres tem condições de depor.
Torres está preso preventivamente há quase cem dias. Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou mais um pedido da defesa para colocá-lo em liberdade.
A prisão foi decretada na investigação sobre o papel das autoridades nos atos do dia 8 de janeiro. Ele é o único que permanece preso. O ex-ministro fica em uma Sala de Estado Maior no Batalhão de Aviação Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal.
Pessoas próximas ao ex-ministro afirmam que ele está deprimido e ficou mais abatido após saber que não seria colocado em liberdade.
O ex-ministro trocou a defesa recentemente. O advogado anterior, Rodrigo Roca, já havia trabalhado para o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. O escritório de Eumar Roberto Novacki, que já foi chefe da Casa Civil do Distrito Federal no governo de Ibaneis Rocha (MDB), assumiu o caso.