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Deputada defende Educação Financeira nas escolas e critica governo federal

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Any Ortiz, eleita pelo Rio Grande do Sul, disse que tenta, desde maio, uma reunião com o ministro da Educação, Camilo Santana, para debater o tema

Ao usar a tribuna da Câmara dos Deputados na quarta-feira, 08/11, a deputada federal gaúcha Any Ortiz (Cidadania) falou sobre o aumento do número de endividados no Brasil. “Segundo o mapa da inadimplência do SERASA de setembro, os devedores já somam quase 72 milhões de brasileiros. Entre agosto e setembro tiveram 83 mil novos endividados, ou seja, em um mês mais de 80 mil brasileiros foram negativados”, afirmou.

Any lembrou que o Governo Federal lançou em junho deste ano o Programa Desenrola, para negociar dívidas de até 20 mil reais e três meses depois o número de endividados só cresceu. Ela afirmou que o Ministro da Fazenda chegou a anunciar que o Programa viria acompanhado de um programa de Educação Financeira, mas até agora nenhum sinal.

“Infelizmente, só recolocar as pessoas no mercado de consumo não é suficiente. É preciso ensinar educação financeira e consumo consciente para que estas pessoas não se tornem reféns de programas sociais, perdendo a autonomia e liberdade sobre suas decisões”, ponderou.

A deputada disse ainda que, desde maio tenta, sem sucesso, uma agenda com o ministro da Educação, Camilo Santana, e chegou a encaminhar um Requerimento de Informação para saber a quantidade de professores capacitados para aplicar conteúdo de Educação Financeira nas escolas brasileiras, já que desde 2020 está determinado na Base Nacional Comum Curricular o ensino de Educação Financeira nas escolas.

“A Educação Financeira é uma pauta muito atual e precisa ser disseminada para toda a população brasileira. É um tema que deve ser trabalhado desde a escola, desde o Ensino Fundamental”, complementou.

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