Destino certo ao lixo eletrônico

Com as facilidades e evoluções tecnológicas, os aparelhos eletrônicos facilmente ficam obsoletos. A grande quantidade de computadores, eletrodomésticos e equipamentos em desuso gera o chamado lixo eletrônico. Bento Gonçalves em breve entrará para o mapa das cidades que possuem uma reciclagem específica para este tipo de resíduo. Há cerca de três anos os irmãos Carlos e Luiz Alberto Gonçalves, técnico em eletrônica e eletricista, respectivamente, começaram a conceber o projeto. “Queria trabalhar com algo inovador, buscando alternativas à manutenção e conserto de eletrônicos”, explica Carlos.

Desde o início do ano, os irmãos buscaram apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smmam) para encaminhar a documentação necessária e formalizar a Associação dos Recicladores de Materiais Eletrônicos e Elétricos Gonçalves, instalada em Faria Lemos. A entidade ainda está finalizando os processos burocráticos para estar juridicamente e tecnicamente legalizada.

Importância de reciclar eletrônicos

A diretora do Instituto de Saneamento Ambiental da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Vânia Schneider, explica que a denominação lixo eletrônico diz respeito a resíduos produzidos nos últimos 30 anos. “Quanto mais antigo o aparelho, maior o risco de conter materiais que possam contaminar o ambiente”, define. Dos componentes eletrônicos, o maior volume a ser reciclado é de substâncias poliméricas e metálicas. Entre os que representam risco de contaminação para o meio ambiente, os mais comuns são cromo, cobre, níquel, lítio, cádmio e mercúrio. “O maior perigo são os metais pesados, que podem entrar na estrutura dos seres vivos e se acumularem no organismo, causando danos drásticos à saúde”, observa.

Leia a matéria completa na edição desta sexta.

Carina Furlanetto

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