Dia do Trabalho debatido em evento no Sitracom BG
A comemoração do Dia Internacional do Trabalho, na visão do educador popular Emílio Gennari, que palestrou no Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção e do Mobiliário (Sitracom BG), é justa pelo simples fato dele estar participando de um processo de luta e de transformação, buscando equilíbrio entre o trabalho e o capital. “Desta maneira há muito que comemorar”, analisa o professor.
Ele destaca que a data foi criada depois de uma série de eventos em que trabalhadores chegaram a ser mortos devido aos excessos praticados pelos patrões e a subserviências de quem precisava trabalhar para manter suas famílias. “É por isso que o 1º de maio não é uma data de harmonização, mas sim de parada para repensar e refletir sobre as formas de se opor a um sistema viciado em sugar dos cidadãos que labutam diariamente, toda a sua energia em prol de um capitalismo predatório”, observa.
Gennari destacou o que considera como uma das mais importantes necessidades dos trabalhadores. Para ele, é imprescindível que haja equilíbrio entre o número de horas dedicadas a labuta e as dedicadas à vida em família. “Temos que ter oito horas para o trabalho, oito para o repouso e outras oito para a educação e o lazer. Todos precisam disso para usufruir de uma vida digna”, concluiu.
O presidente do Sitracom BG, Itajiba Soares Lopes, destacou a importância do tema abordado. “Celebrar o Dia Internacional do Trabalho sem compactuar com a situação é a visão que o sindicato quer compartilhar com os trabalhadores. Buscamos a cada dia fomentar a mobilização para a luta por melhores condições de cidadania e temos certeza de que focados nisso as conquistas serão ainda mais valorizadas”, observou.
Gennaro ainda ministrou um curso de comunicação para os diretores sindicais do Sitracom BG, com o objetivo de ajudar quem tem dificuldades de se expressar em público.
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