Difícil adaptação ao Samu em Bento
Desde que entrou em funcionamento em Bento Gonçalves, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) parece não agradar a população. As reclamações referentes ao serviço são frequentes. Um dos pontos mais polêmicos diz respeito ao tempo em que o Samu leva para chegar até o paciente que necessita do atendimento. O funcionamento do serviço segue as determinações do Ministério da Saúde, e é igual em todo o país. “Os problemas verificados em Bento, não são exclusivos daqui. Outros municípios também enfrentaram as mesmas dificuldades no início”, salienta o coordenador médico do Samu, Rudinei Martins de Souza.
Ao ligar para o 192, quem atende a ligação é a central reguladora do Samu Metropolitano, em Porto Alegre. Antes da unidade básica ou avançada do Samu, popularmente conhecida como ambulância, ser acionada, os sintomas do paciente devem ser descritos para o médico regulador que passa orientações por telefone ou determina o deslocamento de uma das viaturas. “É um protocolo nacional, seguido em todo país”, aponta. “Se funciona em todo o Brasil, não é em Bento que vai dar errado”, desafia.
Souza diz que ainda vai levar um tempo para que a população se acostume a chamar o Samu e entenda a diferença entre o 192 e o 193, número que aciona o serviço do Corpo de Bombeiros. “Há diferenças entre os dois serviços. Aos bombeiros competem casos de busca e salvamento ou onde há vítimas presas nas ferragens”, exemplifica. “A vantagem do Samu é que, pelo fato da unidade avançada funcionar como uma UTI móvel, pode ser dada a medicação no local, o que não pode ser feito pelos bombeiros”, ressalta.
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Carina Furlanetto
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