Ditália Móveis exporta para cerca de 50 países
Atualmente, a Ditália Móveis exporta para aproximadamente 50 países. O total dos valores com exportação corresponde a cerca de 25% do faturamento total da empresa. Deste percentual para o mercado externo, aproximadamente 30% eram remetidos à Argentina até o ano passado. Neste ano, contudo, a exportação para a nação portenha teve uma redução de 18% no comparativo a 2010.
A queda se deve aos atrasos na liberação das Licenças Não-Automáticas (LNA) pelo governo do país vizinho, resultante das novas barreiras adotadas desde o início de 2009. Os atrasos ultrapassam os 60 dias, prazo regulamentado pela Organização Mundial do Comércio nesses casos.
Entretanto, no valor total de vendas para exportação (em US$), os números se equiparam aos de 2010, sem aumento nas vendas nem baixas. O equilíbrio no orçamento exige constantes esforços na promoção de seus produtos por parte da administração da Ditália, já que outros mercados têm absorvido os valores que eram negociados com a Argentina.
O diretor comercial e de Marketing da Ditália, Renan Capoani, aposta na possível reabertura de mercado com a Argentina em 2012. “Hoje, temos de importar matéria-prima do país portenho para obter a contrapartida de exportar o nosso produto, mas só posso projetar o fim dessas barreiras comerciais”, observa. De acordo com ele, a perspectiva de crescimento da Ditália Móveis para o ano que se aproxima é de 11% nas exportações e 25% num panorama geral. “Apostamos ainda na nova linha UP Design Inteligente para alcançarmos esses resultados”, acrescenta.
Entenda melhor
Segundo o gerente de Exportação da Ditália Móveis, Gustavo Milan, o crescimento de vendas na exportação vinha em um ritmo bastante acelerado até o ano de 2008. “Naquela época, aumentava em 30% a cada período”, pontua. Conforme Milan, a crise nos Estados Unidos fez com que os números baixassem e agora estão se mantendo em níveis mais modestos. “Além disso, a valorização do real prejudica as vendas para mercados em que tínhamos penetração”, complementa.
Sobre a empresa
Fundada em 1990, em Bento Gonçalves (RS), a Ditália Móveis aparece no ranking do setor como uma das maiores empresas brasileiras. A empresa possui um parque industrial de 39,5 mil m², em sua área total de 140 mil m², na pequena Monte Belo do Sul, no Vale dos Vinhedos. Com 400 colaboradores, a Ditália produz para o mercado doméstico e exporta para os cinco continentes.
A fábrica desenvolve móveis para cozinhas e áreas de serviço, dormitórios, closets, escritórios, salas de jantar e estar, além de contar com todo um portfólio de linhas infantis. A empresa está no mercado em lojas exclusivas e também em multimarcas especializadas em projetos de interiores.
Indústria moveleira gaúcha cresce em 2011
A indústria moveleira do Rio Grande do Sul tem motivos para comemorar. Além de ser o Estado com maior número de empresas que possuem lojas exclusivas – 2,8 mil ao todo – distribuídas pelo País e no exterior, de janeiro a setembro deste ano, o faturamento das 2,7 mil fábricas gaúchas aumentou 6,76%, se comparado ao mesmo período de 2010. Em números, os empresários movimentaram R$ 254,026 milhões só no mês de setembro – um avanço de R$ 15,073 milhões em relação ao mesmo mês do ano passado. E a tendência é de crescimento para os próximos meses. Os dados são da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs).
Saiba mais sobre o setor
No Brasil, existem 14.657 mil fábricas moveleiras e, destas, 2,7 mil são gaúchas – número composto por pequenas e médias empresas, que empregam mais de 39 mil colaboradores. No Brasil são 239.688 mil empregados. O setor é dividido em quatro segmentos: móveis de madeira (86%), móveis de metal (8%), móveis estofados (5%) e outros móveis (1%). Cerca de 42% das fábricas faturam até R$ 600 mil ao mês; 16% faturam de R$ 601 mil a R$ 1,2 milhões; 32% faturam de R$ 1,2 a R$ 5 milhões e 10% faturam acima de R$ 5 milhões ao mês.
Panorama estadual
No Rio Grande do Sul, de acordo com sua representatividade em percentuais, os principais pólos são a Serra (33,8%), a Região Metropolitana (14,5%), o Vale do Sinos (9,4%), a Região das Hortênsias (8,4%), o Vale do Taquari (4,2%) e os demais Conselhos Regionais de Desenvolvimento – Coredes (29,7%). Na Serra Gaúcha, o foco é a produção de móveis em série com predominância da fabricação em chapas e grande concentração de móveis planejados.
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