Com o desafio de contribuir para tornar Bento Gonçalves um município mais seguro, o Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) vem trabalhando para sensibilizar os cidadãos a participarem de uma nova campanha de arrecadação de fundos em prol das forças policiais do município. Neste ano, os carnês para pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), remetidos pela prefeitura, foram entregues à população acompanhados por um boleto opcional – no valor de R$ 15.
Quem optar por quitá-lo estará colaborando com a doação de recursos que serão destinados à manutenção e ampliação dos trabalhos desempenhados pelo Consepro, principalmente no que se refere ao repasse de equipamentos para as polícias militar e civil, e departamentos como o Instituto Geral de Perícias (IGP) e o Instituto Médico Legal (IML). Caso o cidadão não queira participar, basta descartar o boleto sem efetuar o pagamento.
A meta do órgão é alcançar o montante de R$ 700 mil por meio de ações que estão sendo realizadas desde setembro de 2016. Esses recursos serão alocados na implementação de uma sala de comando e controle, além da compra de 15 rádios digitais e a aquisição e instalação de uma antena digital de longo alcance. Em termos de patrulhamento, o objetivo é colocar na rua duas viaturas blindadas para aproximação policial em qualquer tipo de ocorrência, com atuação 24 horas por dia em qualquer ambiente e equipadas com câmeras internas e externas, e GPS para posicionamento em tempo real no mapa digital.
De forma paralela, o Consepro conquistou recentemente, graças a projetos apresentados ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, pelo menos R$ 40 mil em repasses, já convertidos em materiais para as delegacias e para o IGP. Mais três propostas relacionadas ao Presídio Estadual devem ter resultados positivos nos próximos meses.
Doações fixas
O plano de captação de recursos do Consepro também tem objetivos a médio prazo. Com orçamento reforçado, a intenção é investir em ações focadas em crianças e jovens, principalmente com atividades de contraturno que deem uma nova perspectiva para famílias em situação de vulnerabilidade. Para que isso tudo saia do papel, a demanda estimada seria de, pelo menos, R$ 150 mil por mês. Atualmente, as entradas estão na casa dos R$ 50 mil mensais.
Uma das estratégias adotadas pelo órgão é conquistar doações fixas, no formato de mensalidades para pessoas físicas (com cotas de R$ 5 a R$ 100) e jurídicas (patrocinador Ouro R$ 500 ou Prata R$ 300). A mobilização deve ganhar força nas próximas semanas, quando serão intensificadas visitas a empresas da cidade, em tratativas para firmar novas parcerias. “Será um ano de muito esforço, porque daremos continuidade a todo envolvimento na área da segurança que o Consepro tem demonstrado em mais de três décadas de atuação. Como sempre, temos que pensar em evoluir, a fim de beneficiar cada vez mais a comunidade, público-alvo e grande parceira de nossas ações. Vamos fortalecer, ao longo de 2017, esse vínculo e o retorno que ele traz à sociedade”, projeta o presidente, Elton Gialdi.
Foto: Mônica Rachele Lovera