Dose dupla (e fofa) de felicidade

Quando o empresário bento-gonçalvense Felipe Zandoná, de 37 anos, soube que seria pai, sentiu um sonho que compartilhava com a esposa, Caroline Marini Milani, de 34 anos, se realizar. Logo na primeira ecografia, ele se emocionou ao ouvir o coraçãozinho de seu filho batendo. Minutos depois de se recompor do impacto de que uma vida nova em breve estaria em seus braços, o casal foi surpreendido pelo médico. “Opa, tem mais um coraçãozinho batendo aqui”, anunciou. “Quase desmaiamos”, conta, aos risos, Felipe. “Sempre pensei que seria legal ter gêmeos,  mas a Caroline levou um susto, afinal, dois filhos não seria fácil. Logo descobrimos, no entanto, que isso significava felicidade em dobro”, revela o pai.

Tiago e Manuela, hoje com 4 meses e meio, transformaram a vida deles. Felipe sabe descrever exatamente o jeitinho de cada filho. “Eles são lindos, a cara do pai”, brinca, embora admita que as características físicas de Manuela lembrem a mãe. “O Tiago é mais agitado, acorda bem mais durante a noite, é mais manhoso e quer atenção só pra ele. É um bebê risonho, simpático, que adora prestar atenção em tudo e fica ‘conversando’ conosco. Já deu para ver que ele será um companheirão nosso e, claro, também do nosso cachorrinho, o Don”, descreve Felipe. 

Já Manuela tem um temperamento bem diferente, segundo o pai. “Ela é a calma em pessoa. Se está com fome, encontra um jeito de dar um aviso, sem desespero. Dorme quase toda noite sem acordar uma única vez e, quando desperta, nem reclama, fica quietinha dentro do berço. Na hora de comer, quando é a vez da mamadeira, fazemos uma escala. A Manuela toma toda mamadeira rapidinho, já com o Tiago precisamos insistir bastante. Ela adora assistir desenho, é dengosa e tem um jeito de sorrir de lado, meio envergonhada. É linda”, derrete-se.

Questionado sobre como tem se saído na função de pai de gêmeos, Felipe faz piada. “Eles não reclamaram de mim até agora, então acredito que estou me saindo superbem”, diverte-se. O empresário admite que tinha uma breve noção de que a chegada dos filhos mudaria a rotina de sua vida, mas não imaginava que seria muito melhor do que a expectativa que cultivou durante anos. “Meus filhos são uns amores. Às vezes paro e fico olhando para os dois e não tem como não agradecer o presente que eu e a minha esposa recebemos de Deus”, afirma.

O tratamento com os bebês é inspirado na educação que ele e Caroline receberam dos pais. “O que vou procurar passar para o Tiago e para a Manuela é que todas as nossas atitudes devem ser executadas com respeito. Sabemos que os valores que eles irão adquirir dependem da personalidade deles e das atitudes minhas e da Carol. Seremos um espelho para eles, assim como meu pai sempre foi e continua sendo um espelho para mim. Ele me ensinou com suas atitudes – e não apenas com palavras – a ser um homem digno, honesto e com princípios. Se no futuro eles tiverem por mim o mesmo orgulho que tenho do meu pai, sei que terei cumprido a minha missão”, comenta. 

Na nova profissão de pai, Felipe conta com ajuda não apenas da esposa, mas das avós dos bebês e da babá, a “tia Ale”. “Elas não medem esforços para facilitar a nossa rotina”, reconhece, já projetando o futuro. “Eles são o melhor presente do mundo. Não é fácil cuidar de gêmeos, não será fácil educá-los, mas sei que faremos o possível para deixar a eles um legado de modo que cresçam com valores que realmente importem, amor pelas suas vidas e por todos que farão parte delas”, diz.

Reportagem: Raquel Konrad


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