Edital deve ser relançado nos próximos dias

Deve ser relançada nos próximos dias a licitação para implantação da Rua Coberta em Bento Gonçalves. A obra é aguardada pela comunidade desde 2011, quando a proposta foi apresentada. Após a primeira concorrência deserta, em agosto de 2014, o projeto passou por readequações. “A expectativa é que, com os ajustes, o empreendimento se torne mais atrativo e que haja empresas interessadas na construção”, afirma o secretário de Turismo, Gilberto Durante.

A obra conta com recursos federais de R$ 1,1 milhão, assegurados junto ao Ministério do Turismo (Mtur). Por conta das alterações, antes da abertura do novo edital, a proposta precisou passar novamente por aprovação da Caixa Econômica Federal. O município tem até 30 de junho para iniciar a obra. Entre as mudanças feitas na proposta licitada em agosto, está a readequação dos valores e alteração no cronograma. “A essência será mantida”, resume Durante.

A obra está estimada em R$ 760,8 mil. A estratégia adotada pela prefeitura foi refazer o orçamento da proposta e dividir a utilização da verba em pelo menos duas partes. Para a segunda fase, ficariam reservados cerca de 45%, que poderiam ser aplicados na expansão da estrutura ou em melhorias internas. Durante explica que processo semelhante foi utilizado na sinalização turística. Dos cerca de R$ 500 mil repassados pelo Mtur, restaram cerca de R$ 100 mil, incluindo os juros, para um projeto complementar que já está em fase de elaboração.

Obstáculos desde o início

A instalação da Rua Coberta no município enfrentou diversos obstáculos desde que foi anunciada. O projeto inicial previa a construção do empreendimento em parte da rua Marechal Floriano e da praça Walter Galassi, local que desagradou comerciantes do entorno e deu origem a um abaixo-assinado com cerca de 1,8 mil assinaturas. Em 2013, a localização foi rediscutida com a comunidade em audiência pública. Os participantes apontaram três possíveis locais: rua Duque de Caxias (ao lado da Estação Férrea), bairro Planalto (nos arredores da Casa das Artes) ou na Via Del Vino, no Centro. As áreas foram analisadas por uma comissão que definiu pela construção na rua Rolando Gudde, nos fundos da Casa das Artes.

A médio prazo, o objetivo é que o empreendimento faça parte de um complexo turístico e cultural, ligando-se tanto à Fundação Casa das Artes quanto ao Corredor Enogastronômico, que tem como destaque a movimentada rua Herny Hugo Dreher.  A estrutura tem uma extensão de 50 metros, com três espaços fixos, além da possibilidade de instalação de um palco móvel. Um deles pode ser destinado para um café e os outros dois, para comércio.

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