Eduardo Leite convida Papa Francisco para vir ao Rio Grande do Sul em 2026
Na conversa com o Papa, Leite presenteou Francisco com uma escultura das ruínas de São Miguel das Missões, além de camisas do Grêmio, Internacional e Brasil de Pelotas
O governador Eduardo Leite (PSDB) convidou o Papa Francisco para visitar o Rio Grande do Sul em 2026, como parte das comemorações dos 400 anos da chegada das missões jesuíticas ao Estado. Francisco é o primeiro sumo pontífice jesuíta. O convite foi feito na manhã desta quarta-feira, 17/04, no Vaticano, durante audiência geral.
Na conversa com o Papa, Leite presenteou Francisco com uma escultura das ruínas de São Miguel das Missões, além de camisas do Grêmio, Internacional e Brasil de Pelotas. “Foi uma conversa muito gentil, muito amável, do Papa conosco. Ele agradeceu pelos presentes e pelo convite e também lembrou que ele já esteve muitas vezes na cidade de Pelotas, onde um tio dele morou”, relatou o governador.
A peça entregue ao Papa foi esculpida por Regesmar Martins, conhecido como Diri Martins, de São Nicolau, que doou a escultura para o governo do Estado. O presente foi feito a partir de pedra de areia, material abundante na Região das Missões.
Formada por 26 municípios, a Região das Missões ajuda a contar a história jesuítica e missioneira a partir dos seus patrimônios históricos e culturais, como o Sítio Histórico São Miguel Arcanjo, em São Miguel das Missões.
Em sua homilia, o Papa Francisco falou sobre temperança e pediu aos fiéis que exercitem o equilíbrio. “No mundo onde tantas pessoas se orgulham de dizer aquilo que pensam, a pessoa temperante prefere pensar o que diz. Sabe que há um tempo para falar e um tempo para calar, mas tanto um tempo como o outro exigem a medida certa. Por isso, a qualidade da pessoa temperante é o equilíbrio. Uma qualidade hoje tão preciosa como rara”, rezou o Papa.
O governador falou sobre a benção do Papa ressaltando a importância da mensagem nos tempos atuais. “É uma mensagem muito oportuna para tudo, para as relações nas redes sociais, para as relações pessoais, profissionais e políticas nesse mundo tão dividido. A temperança como tema da mensagem trazida pelo Papa é certamente algo muito apropriado e muito importante nesse momento”, afirmou.