Eleições em Caxias do Sul: Scalco recebe Michelle Bolsonaro e PT decide apoiar Adiló
O segundo turno da eleição para prefeito ocorre em 27 de outubro
Caxias do Sul, o segundo maior colégio eleitoral do Rio Grande do Sul, terá segundo turno na eleição para prefeito no dia 27 de outubro. Adiló Didomenico, atual prefeito, e Mauricio Scalco, atual vereador, irão disputar os votos dos caxienses.
Agora, apoios são mais do que necessários para ambos os candidatos. E na segunda-feira, 14/10, eles receberam importantes “ajudas”.
Michelle
Scalco, do PL, recebeu a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, presidente nacional do PL Mulher. Michelle participou de ato da campanha de Scalco e de sua vice Gladis Frizzo (Progressistas) em Caxias do Sul e também gravou programa eleitoral.
Em discurso, Michelle citou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que ele voltará a ser presidente – atualmente, ele está inelegível. Ela também fez ataques ao governo federal – liderado pelo presidente Lula, do PT. No discurso, Michelle falou sobre a importância das mulheres na política.
A senadora Damares Alves (Republicanos) também participou do ato.
Apoio do PT e do MDB
Ainda na segunda-feira, 14/10, o Partido dos Trabalhadores de Caxias do Sul decidiu por apoiar Adiló, do PSDB, no segundo turno. Em nota, o partido afirmou que as críticas feitas ao governo do tucano seguirão, mas que é necessário enfrentar um “mal maior”.
“As forças que apoiam Scalco representam a extrema direita que apoiou a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023, que prega o ódio na política e o ataque às organizações democráticas da sociedade civil, com posições claramente antidemocráticas”, diz a nota.
“Por isso, o PT conclama seus apoiadores a derrotarem a extrema direita neste segundo turno, votando 45 [número de Adiló nas urnas]”, finaliza. Na semana passada, o MDB anunciou apoio ao atual prefeito.
Leia a nota na íntegra:
No primeiro turno, Scalco somou 38,04% dos votos. Adiló teve 27,50%. A terceira colocada foi a deputada federal Denise Pessôa (PT), com 26,29%. Felipe Gremelmaier, do MDB, recebeu 8,17%.