Emater orienta sobre compostagem em escola de Bento

A Escola Municipal Professora Liete Pozza possui um projeto de sustentabilidade e cada turma é responsável por uma atividade. Os alunos do 3º ano do ensino fundamental estão desenvolvendo a ação de conscientização da escola e da família para o aproveitamento dos restos de alimentos e palhadas com uso na compostagem.

Em Bento, equipes da Emater/RS-Ascar vem desenvolvendo um trabalho de acompanhamento e assistência a turmas do 3º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Professora Liete Pozza, em ações como o uso da compostagem. Os extensionistas do órgão prestam orientação de como pode ser construída uma composteira e também do que pode ser utilizado no processo, inclusive orientando quanto ao uso de resíduos da escola que podem ser inclusas na compostagem, como pontas de lápis, por exemplo.

Durante uma das conversas com os alunos foi ressaltada a importância do aproveitamento de resíduos para adubo, bem como da proteção do solo com palhadas e adubos naturais, e como isso interfere na vida do solo. Como demonstração de método e entendimento visual foi apresentado um experimento com solo desprotegido e solo protegido, onde os alunos puderam compreender melhor a importância de uma boa proteção de solo e uma correta adubação.

A escola possui um projeto de sustentabilidade e cada turma é responsável por uma atividade. No caso das turmas de 3º ano do ensino fundamental, os alunos estão desenvolvendo a ação de conscientização da escola e da família para o aproveitamento dos restos de alimentos e palhadas com uso na compostagem. A escola possui as caixas de compostagem que já vêm sendo abastecidas pelos alunos com resíduos de alimentos e palhadas, em que a compostagem é realizada com minhocas californianas que auxiliam no aceleramento do processo.

Todo o adubo da compostagem será utilizado na horta escolar, que receberá mudas e sementes de vegetais para consumo. O projeto também contempla o a venda dos produtos produzidos na horta, a fim de que os alunos formem um caixa financeiro para a manutenção da escola.

“O projeto é muito importante, pois além de dar importância ao aproveitamento dos resíduos gerados com alimentos e restos de palhadas, apresenta aos alunos como plantar e cultivar alimentos. Também exibe uma das formas de agregar valor aos produtos e ao trabalho, podendo até gerar rentabilidade financeira”, destaca a extensionista social da Emater/RS-Ascar, Luciana Marion Fagundes.

“Estamos mostrando aos alunos a importância da preservação do solo, demonstrando através de experiências em sala de aula os benefícios da cobertura de solo, ajudando na manutenção da vida do solo, evitando a erosão e contribuindo no abastecimento do lençol freático na nossa região”, frisa o extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Thompson Benhur Didone.