Empregos no setor demandam qualificação

Quem acompanha os indicadores econômicos sabe que 2015 tem se mostrado um ano delicado para o setor industrial. Cautelosas diante de um cenário de instabilidade e retração no consumo, as empresas têm sido criteriosas nos investimentos e muito seletivas com os custos – muitas delas revendo sua estrutura interna de pessoal em busca da otimização de desempenho. Nesse contexto, quanto mais diferenciado for o desempenho do profissional, maiores serão suas vantagens competitivas e, consequentemente, as chances de sucesso na carreira.

A procura por cursos que tragam melhor qualificação na formação é um dos meios para que o trabalhador se sobressaia mesmo em tempos difíceis – como fez Ederson de Conto Conrad. Aos 21 anos, ele já estruturou uma trajetória notável de evolução: são três promoções conquistadas desde que começou a trabalhar no segmento em 2012, na Projepack, empresa que produz maquinário para embalagem – ou seja, média de uma por ano. “Comecei sem experiência, na montagem de máquinas. Depois passei para a pintura e de lá para o torno, onde hoje atuo como programador CNC. O crescimento na empresa veio com os cursos que fiz no Cepromec-BG (Centro Profissionalizante do Setor Metalmecânico e Material Elétrico de Bento Gonçalves)”, revela Ederson, que já cursou LID, Metrologia, Torneiro Fresador e Operador/Programador de Torno CNC.

O investimento em formação também traz possibilidades promissoras para quem está procurando o primeiro emprego ou busca uma nova posição no setor. Foi o caso de Matheus Carlos Mello, 19, que conseguiu uma vaga na Vinox, fabricante de equipamentos de envase. “Cursei Solda MIG, LID, Metrologia e Torneiro Fresador e durante o curso os professores costumavam indicar vagas. Assim que concluí o curso de Fresador fui chamado para essa vaga, que já ocupo há sete meses”, explica.

Erico Jornada, 37, também se beneficiou da experiência de qualificação. Oito meses depois de abrir a sua empresa, a Jornada Metalúrgica, ele se inscreveu no curso de Torneiro Fresador do Cepromec-BG e pode levar essa experiência para dentro do próprio negócio. “O curso não me ajudou em 100%, foi em 101%. Pude adquirir novos conhecimentos que ajudaram muito nas tarefas do dia a dia da fábrica”, avalia.

Tamanha eficiência nessa relação de ensino deve-se à proposta diferenciada do Centro: combinar aulas práticas e teóricas, com um programa disciplinar desenvolvido para atender às reais necessidades do mercado. “Quem passa pelo Cepromec está habilitado a trabalhar diretamente nas empresas do ramo com um nível extra de especialização, ou seja, o aluno sai efetivamente preparado para aquilo que irá encontrar no seu dia a dia nas indústrias. Para a empresa, contratar um trabalhador com esse grau de qualificação é um investimento muito vantajoso, com reflexo imediato processo produtivo”, explica o coordenador Denis Braun. Desde sua fundação, em 2010, o Cepromec-BG já formou mais de 1500 profissionais, em diferentes segmentos de atuação no setor.

Sobre o Cepromec
O Centro Profissionalizante do Setor Metalmecânico e Material Elétrico de Bento Gonçalves (Cepromec-BG) é um projeto encampado pelo Stimmme que ganhou contornos reais no início de 2010. A iniciativa surgiu da dificuldade em encontrar trabalhadores preparados para atender às necessidades do cada vez mais exigente mercado nos segmentos metalmecânico e de material elétrico. Com a criação do Centro, o setor consolida importante avanço rumo à formação de um contingente de mão de obra especializada. Sua estrutura conta com pavilhão de 350 m², com laboratórios de informática, Eletricidade, de usinagem e de solda, além de salas para aulas teóricas, recepção e administração. As matrículas para os cursos oferecidos pelo Cepromec-BG podem ser feitas no endereço Rua Ângelo Marcon, 320, bairro São Roque. Mais informações pelo telefone: (54) 3452 0610.

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