Empresário acusado de tráfico segue detido
O pedido liminar de liberdade provisória encaminhado pelo advogado do empresário bento-gonçalvense preso pela Polícia Federal (PF) no início do mês foi negado pelo Tribunal Regional Federal na última quarta-feira, dia 18. O empresário, de 71 anos, segue detido no Presídio Estadual de Bento Gonçalves desde o dia 3 de dezembro. Ele é suspeito de ter participação em um esquema de tráfico internacional de drogas, desmantelado pela PF durante a Operação Antares.
O advogado do réu, Adroaldo Dal Mass, ingressou com um pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal. Segundo a defesa, entre os motivos para a solicitação estava o fato de o acusado não oferecer risco à sociedade. “A prisão é injusta e abusiva, tendo em vista que os elementos apresentados pela Polícia Federal não se sustentam e levando-se em consideração a idade dele”, avalia. O mérito do habeas corpus será provavelmente julgado entre o final de janeiro e meados de fevereiro e Dal Mass estuda ingressar com um pedido junto ao Superior Tribunal de Justiça ou ao Superior Tribunal Federal. Dois irmãos presos na mesma operação também tiveram os pedidos de liberdade negados e seguem detidos.
Relembre
No início do mês, um fornecedor de maconha e cocaína foi preso e seu laboratório de refino localizado pela PF. Estabelecido no Paraguai, ele era foragido do sistema prisional brasileiro e tinha Ordem de Captura pela Interpol. Segundo a PF, o empresário de Bento Gonçalves tinha acesso direto à casa do paraguaio e era o responsável pela logística do transporte das drogas há, pelo menos, cinco anos. Ele também é acusado de fazer a intermediação com os traficantes de Bento, dois irmãos também detidos.
Operação local
Também em uma ação de combate ao tráfico, investigadores da 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP) cumpriram mandados de busca e apreensão em duas residências nos bairros Ouro Verde e Santa Helena nesta semana. Durante a operação, que contou com apoio de agentes de outras delegacias da cidade, foram apreendidas quantidades não informadas de cocaína e maconha, além de dinheiro, uma espingarda calibre .38, câmeras fotográficas, celulares e outros materiais eletrônicos. Ninguém foi preso. As investigações continuam a cargo da 1ª DP.
Reportagem: Jonathan Zanotto
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