Cerca de 70 associados da Associação Brasileira de Enologia (ABE) participaram do Seminário “Boas práticas para o processo de vinho em bag-in-box”, oferecido pela Scholle Packaging no final do mês de julho. A participação atual da Scholle no mercado nacional de vinhos é de cerca de 90%. Em 2011, a empresa comercializou 1,7 milhão de bolsas. A previsão para este ano é atingir 2,1 milhões de unidades. O produto vem ganhando a atenção de vinícolas do mundo inteiro devido ao novo comportamento dos apreciadores de vinhos diante de hábitos que seguem a rotina da pós-modernidade.
O presidente da ABE, enólogo Christian Bernardi, destacou a importância do evento que trouxe o know how da Scholle em bag-in-box (BIB) aos associados, oportunizando ampliar o conhecimento em torno do assunto, assim como a troca de experiências. O encontro permitiu demonstrar o alcance mercadológico que o produto tem e como vem ganhando mais adeptos.
O assunto foi conduzido pelo gerente da Qualidade e Meio Ambiente da Viña San Pedro, do Chile, Eduardo Muñoz, que mostrou, por meio de casos de vinícolas que utilizam esse tipo de envase, como a alternativa participa como suporte ao desenvolvimento do mercado. Muñoz chamou a atenção para os cuidados que devem ser tomados em torno do envase, especialmente em relação à incorporação de oxigênio, ponto crítico neste tipo de envase e que determina a vida útil do produto no mercado. “A oxidação que ocorre em virtude de causas anteriores ao enchimento é relativamente conhecida e geralmente, controlável. Mas, a que ocorre após o envase não são bem entendidas”, disse.
Com participação na elaboração do “Guia de boas práticas de envase de vinhos em bag-in-box”, lançado na França, Muñoz destacou as vantagens e os diversos prontos críticos para operar com este tipo de embalagem, considerando desde a escolha e preparo do vinho que será em envasado em BIB, até a expedição e controles de mercado particular para este produto.
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