Entidades se mobilizam por aeródromo

Enquanto entraves burocráticos impedem o início da obra de asfaltamento da pista do Aeródromo, entidades como o Centro de Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG), a Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçalves (CDL/BG), o Sindicato do Comércio Varejista de Bento Gonçalves (Sindilojas) e o  Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis) se mobilizam pela causa. “Nosso objetivo é colaborar com o processo. Como entidade queremos auxiliar no que for preciso. É uma obra importante para a cidade, que abre muitas possibilidades”, destaca o presidente do CIC/BG, Leonardo Giordani, afirmando que esta também é uma das demandas cobradas pelos associados.

O grupo já se reuniu com a prefeitura e aguarda agora agenda com o procurador da República Alexandre Schneider. Uma possível ida a Brasília para tentar destravar o processo não é descartada. “Nosso interesse é que a obra inicie o mais rápido possível, para que não haja risco de perder a verba”, completa Giordani. Ele vê o investimento como um primeiro passo para que, no futuro, a cidade possa ter voos comerciais e ressalta que os benefícios serão sentidos por todos. “Se pudermos utilizar a pista para o transporte de um órgão para doação e contribuir para salvar uma vida, por exemplo, valeu a luta”, exemplifica.

O encaminhamento da obra depende da cessão do terreno onde está a pista – que pertence ao Aeroclube de Bento Gonçalves – para o governo federal. Na sequência, caberá à União formalizar um convênio com a prefeitura para que o empreendimento avance.

Apesar de aguardar autorização de departamentos como a Secretaria de Aviação Civil (SAC), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), a proposta já teve licitação lançada e a definição da empresa Concresul para executar a obra. Enquanto isso, também está sendo elaborado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pelo Ministério Público Federal (MPF).

 

O projeto

O projeto conta com recursos conquistados junto ao Ministério de Turismo (Mtur), ainda em 2011. Uma das principais mudanças na proposta original foi o aumento na largura da nova área de pousos e decolagens, que passará de 20 para 23 metros. Com isso, o aporte de verbas passa de R$ 2,3 milhões para R$ 4 milhões. Deste total, pelo menos R$ 400 mil virão da iniciativa privada. A prefeitura já teria finalizado também o projeto de instalação de um pequeno terminal de passageiros, que seria uma fase posterior ao asfaltamento da pista, feita possivelmente com recursos próprios. A estrutura também aguarda definições dos órgãos federais.

Reportagem: Carina Furlanetto


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