Escola de Bento nega novas investidas e ameaças por parte de ex-aluno

Por meio de nota encaminhada às famílias, a escola pede “prudência ao compartilhar mensagens que se popularizam em aplicativos e redes sociais e que podem contribuir para a disseminação de notícias falsas”

Foto: Diogo Zanetti

A escola particular Marista Aparecida, de Bento Gonçalves, se manifestou aos pais sobre um suposto caso de ameaças feitas por um ex-aluno da instituição contra demais estudantes e funcionários. Segundo fontes informais, em 2022, um aluno menor de idade teria feito ameaças contra uma estudante e que cometeria um massacre no local.

A partir de mensagens via WhatsApp, surgiu o boato de que o jovem tinha sido visto nas proximidades da escola e que estaria portando uma mochila, na tarde de quarta-feira, 05/04. Na manhã do mesmo dia, em Blumenau (SC), o caso de quatro crianças mortas em um atentado em uma creche chocou o país. Com os ânimos exaltados devido a este caso na cidade catarinense, a escola foi cobrada por familiares sobre a situação com o ex-aluno.

Então, um aviso foi encaminhado às famílias. Primeiramente, a escola se manifestou que acompanhava com pesar os casos de violência em escolas do país. “Acolhemos os anseios e as preocupações das famílias, por isso reforçamos a atenção às movimentações e a segurança do colégio, buscando oferecer um ambiente ainda mais seguro a toda comunidade de escolar”, diz a nota, que pode ser conferida na íntegra ao final da matéria.

Sobre a questão do ex-aluno ter sido visto e suposta ação policial em frente a escola, o Marista afirma que as informações “não são verdadeiras”. “Seguimos atentos e atuando a partir das orientações do poder público, sempre em prol da segurança de todos”, afirma. Por fim, a escola pede que notícias falsas ou notícias incompletas não sejam compartilhadas de forma massiva e imprudente.

O SERRANOSSA entrou em contato com a escola solicitando informações sobre a situação, tanto de 2022 quanto a da última quarta-feira, 05/04. Segundo a escola, o caso, agora, está aos cuidados da Promotoria da Infância e Juventude, optando por não comentá-lo. Sobre quarta, a escola nega.

Entretanto, demais fontes, que preferiram não se identificar, informam que a presença do estudante e a ação da Brigada Militar aconteceram de fato.

O que diz a Polícia Civil

De acordo com a Polícia Civil, o menino foi expulso da escola, mas continuou frequentando as redondezas. Diante disso, a Patrulha Escolar passou a acompanhar o caso de perto. Além disso, a Polícia Civil informou que o jovem foi internado em Caxias do Sul, na segunda-feira, 10/04, por determinação da Promotoria da Infância e Juventude, para realizar tratamento psiquiátrico.

A nota oficial do Marista encaminhada aos pais: