Escola do Plástico é realidade em Bento

A necessidade da criação de uma escola que qualificasse funcionários da indústria plástica local surgiu a partir da demanda destas empresas por mão de obra especializada. A realidade deste segmento, hoje, é comum a outros setores da indústria de Bento Gonçalves e região: há vagas, mas não se encontra pessoal apto a operar determinadas funções, devido à falta de qualificação necessária.

A maior dificuldade, segundo o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Vale dos Vinhedos (Simplavi), João Dorval de Almeida Neto, é a formação de pessoas com conhecimento em injetora e extrusora, máquinas especiais utilizadas no setor. Desta forma, a entidade fez uma parceria com o Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), de Caxias do Sul. A entidade já possuía um projeto em andamento com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que ofertava 25 vagas para formação e qualificação de mão de obra, conforme a necessidade das empresas atendidas pelo sindicato. “Com uma parceria entre Simplavi e Simplás, foram abertas vagas, em uma turma extra, destinadas a atender à demanda das empresas associadas ao Simplavi”, lembra Neto. “No entanto, acabávamos tirando um pouco da necessidade do Simplás. Foi a partir disso que surgiu a ideia de criarmos uma Escola do Plástico, para atender a Bento, exclusivamente”, relata.

O Centro Tecnológico do Mobiliário (Senai Cetemo) foi a entidade que abraçou o projeto e, após algumas reuniões, a diretoria do Simplavi considerou viável o fato de instituir uma Escola do Plástico, a fim de qualificar o colaborador da indústria local. “As negociações iniciaram em 2009 e, em 2011, ela já é uma realidade”, informa Neto.

Como funciona
Para dar início aos ensinamentos, a Escola do Plástico já realizou um curso exclusivo aos colaboradores de uma indústria associada ao sindicato. “Foi utilizada a estrutura física desta empresa para qualificar os colaboradores a operar máquinas sopradoras”, conta o diretor executivo do Simplavi.

Atualmente, a Escola do Plástico já conta com o espaço físico necessário, nas dependências do Senai Cetemo e já estão sendo feitas as contratações de docentes para atender à escola. “A partir deste segundo semestre iniciaremos, efetivamente, a ministrar o curso total, dentro do Senai”, prevê. No entanto, a escola já conta com algumas atividades, segundo Neto. “Hoje, a parte teórica é ministrada no Senai Cetemo e a parte técnica, nas empresas associadas ao sindicato”, afirma.

Quando já em funcionamento, a escola deve atender, gratuitamente, a todas as empresas associadas ao Simplavi, com turmas de até 25 alunos por curso.

Andreia Dalla Colletta

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