Escolas recebem cartilha sobre comércio informal

Com o objetivo de promover um espaço para reflexão no ambiente escolar sobre as questões relativas ao comércio informal foram entregues na última quinta-feira, 5, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Vânia Medeiros Mincarone as cartilhas "Comércio informal, que bicho é esse?".

O material será distribuído para os alunos dos 4º e 5º anos das escolas do município. Na oportunidade as diretoras e representantes dos educandários receberam o material das mãos do prefeito Guilherme Pasin, secretária de Educação, Iraci Luchese Vasques, secretário de Desenvolvimento Econômico, Silvio Pasin, vereador Rafael Pasqualotto, presidente do Sindilojas, Daniel Amadio, diretor Executivo do Sindilojas, Valério Pompermayer e do coordenador do Procon, Maciel Giovanella.

Na cartilha, o personagem "Proconito" entra em ação e, com o auxílio de desenhos e diálogos de fácil entendimento, explica o que é pirataria, quais produtos do mercado infantil são mais visados, por que não se deve comprá-los, além de mostrar os prejuízos que o consumo acarreta para o bolso das pessoas. Também esclarece que produto pirata não dura muito e ainda pode provocar acidentes. "É fundamental conscientizar as crianças sobre os riscos e conseqüências que os produtos falsificados, pirateados e contrabandeados oferecem a população, além do prejuízo econômico e social que há com a informalidade, além da preocupação com a saúde dos consumidores, que expostos a produtos de origem duvidosa podem comprometer seriamente sua qualidade de vida", ressalta o presidente do Sindilojas e representante do Sistema Fecomércio-RS Sesc/Senac, Daniel Amadio.

A informalidade representa 16% do PIB brasileiro, ou R$ 900 bilhões por ano. O mercado de produtos ilegais que é acessado por crianças e adolescentes – roupas, calçados, games, CDs e DVDs, por exemplo, representam 40% do universo de artigos desses segmentos que é comercializado atualmente no Brasil, incluindo o mercado virtual.