Com a vitória por 2 a 1 sobre o Passo Fundo na primeira partida da final, ocorrida na última quarta-feira, dia 25, no estádio Vermelhão da Serra, o Esportivo colocou uma mão na taça de campeão da Série A2. No jogo de volta, neste sábado, às 20h30, no estádio Montanha dos Vinhedos, o alviazul pode até perder por 1 a 0 que mesmo assim poderá soltar o grito preso na garganta desde 2004, quando o clube conquistou seu último título, o da Copa RS.
Para o atacante Rodrigo Zeferino, responsável pelo segundo gol da vitória sobre o Guarany, que selou o acesso do alviazul à Série A de 2013, a conquista do título pode coroar a campanha do clube até agora. “Ficamos em primeiro nas três fases. Conseguimos uma sequência de 17 jogos de invencibilidade em um campeonato de 34 rodadas. Mas, na final, nada disso vale. Temos que entrar em campo como se estivesse 0 a 0 para podermos comemorar”, descreve.
Para o jogo, o técnico Luis Carlos Winck deverá ter o retorno dos zagueiros Victor e Ediglê, que foram vetados pelo departamento médico em função de lesões no púbis e no joelho direito, respectivamente. Na frente, o comandante alviazul terá uma baixa: o atacante Cassiano recebeu o terceiro cartão amarelo e vai assistir da arquibancada o último jogo do time de Bento Gonçalves na Série A2.
Se confirmar o título, o Esportivo conquistará a Divisão de Acesso do Gauchão pela terceira vez. A primeira ocorreu em 1969, quando o clube completava 50 anos de fundação. A segunda foi em 1999, quando o alviazul derrotou o 15 de Novembro, de Campo Bom, na final.
Alviazul fora da Copa RS
Nesta semana, o Esportivo anunciou oficialmente que não participará da Copa RS, que neste ano leva o nome do ex-dirigente gremista, Hélio Dourado. Sem conseguir os patrocínios necessários para viabilizar a manutenção da equipe no segundo semestre e com uma média de público na Série A2 que raramente ultrapassou os mil pagantes, o clube deve utilizar o segundo semestre para deixar as contas em dia e começar a disputa do Gauchão sem déficit.
O objetivo para 2013, de acordo com o vice-presidente de futebol, Nelson Maragno, é conseguir com patrocínios o mesmo valor destinado pela televisão responsável pela transmissão dos jogos, que neste ano chegou a cerca de R$ 1 milhão. “Teremos maior exposição de mídia e acredito que, com esse valor, conseguiremos montar um time capaz de fazer uma campanha interessantíssima”, comenta.
Reportagem: Alexandre Brusa
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