Esportivo: alerta contra a reincidência
O caso Márcio Chagas encerrou na justiça desportiva, mas ainda está longe de ter um ponto final na vida do Esportivo, que prepara uma série de ações para alertar os torcedores sobre os prejuízos em caso de reincidência.
Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) expedido pelo Ministério Público, em maio, já indicou um conjunto de medidas às quais o clube se comprometeu em cumprir, dentre elas, campanhas contra a discriminação por meio de distribuição de panfletos e do sistema de som nos jogos e frases que preguem a igualdade racial no site do clube. Mais do que isso, entretanto, o presidente do alviazul, Luis Oselame (foto), frisa que a ideia é agregar a essas campanhas, também, alertas contra os prejuízos que o clube terá no caso de uma reincidência. “Ficou muito claro para todos que estavam lá no julgamento (do STJD): o Esportivo deixou de ser réu primário nesse tipo de ação. Já existe um ‘xis’ sobre o nome do Esportivo, e se aqueles atos voltarem a se repetir, seremos duramente penalizados. Vamos cumprir o que nos propôs o Ministério Público, mas também vamos divulgar de alguma forma a pena para esse tipo de caso e ressaltar o risco que o clube corre, a partir de hoje, como reincidente”, conta, salientando os prejuízos que o caso Chagas já gerou. “Precisamos ressaltar que não saímos vencedores desse julgamento, fomos duramente penalizados. Vamos trabalhar nesse sentido, porque se não as pessoas vão achar: o Esportivo está livre. Mas livre do que? Perdemos três pontos, levamos R$ 60 mil de multa e não somos mais réus primários. Se contabilizarmos a multa, custas de tribunal, despesas de viagem e advogados, gastamos mais de R$ 110 mil para nos defendermos de uma situação na qual o clube não teve culpa. Vamos bater bem nessa tecla. Quem provocou tudo isso não pode ser torcedor, é um inimigo que temos na trincheira”, afirma.
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Reportagem: João Paulo Mileski
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