Durou seis meses a segunda passagem de Valdir Espinosa pelo Esportivo e, diferentemente da primeira, essa não deixará saudades. O clube anunciou a saída do diretor técnico nesta quarta-feira, dia 25, após expectativas frustradas desde a volta de um dos seus maiores ídolos. Dentro das quatro linhas, o time projetado por Espinosa vive a realidade de brigar para não ser rebaixado pela primeira vez à derradeira divisão do futebol gaúcho. Fora, a presença do gabaritado ex-treinador também não deu o resultado esperado. Segundo a direção, durante os seis meses de Espinosa, nenhum novo patrocinador foi acrescentado, assim como nenhuma parceria com investidor foi fechada. Ao contrário do que se projetava, o Esportivo gastou mais do que arrecadou com a presença do diretor técnico, que recebia um salário de aproximadamente R$ 10 mil. “A ideia inicial, a partir da vinda dele, era que a gente conseguisse mobilizar e trazer investidores, que arrecadasse alguma coisa até mesmo usando a imagem dele, só que infelizmente não aconteceu. Estava se tornando muito oneroso financeiramente, então houve um acordo entre as partes e decidiu-se pela saída. A gente tem que pensar na saúde do clube e tocar o barco”, justifica o diretor de futebol, Eduardo Casagranda, que passa a ser o único responsável pelo futebol do alviazul.
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