Esportivo fica no 0 a 0 com o Cerâmica

Dois times recém promovidos à primeira divisão do futebol gaúcho, Esportivo e Cerâmica fizeram lembrar, nesta quarta-feira, dia 30, as bravas batalhas que travaram durante a Segundona 2011. Foram bravos, e não passaram disso. O resultado, um pobre 0 a 0, resume o que foi o futebol de ambos pela quarta rodada da Taça Piratini.

Confirmando o que vinha indicando nos treinamentos, o técnico Luis Carlos Winck alterou a formação do time que perdeu para o Grêmio em Bento (2 a 0) e venceu o Pelotas na Boca do Lobo (3 a 1). Léo e Anderson Feijão saíram para as entradas de Paulo Josué e Victor, respectivamente. E o esquema, por consequência, também mudou: do 4-4-2 para o 3-6-1.

A intenção de explorar os contra-ataques com a velocidade de Gilian, entretanto, não funcionou. Guilherme Macuglia preparou uma equipe, antes de tudo, precavida. Igualou em número o meio campo do Esportivo e impediu qualquer jogada pelo chão que pudesse beneficiar Gilian.

Quase todas as tentativas de gol do alviazul, então, foram pelo alto. Na principal delas, aos 21 minutos do primeiro tempo, Paulo Josué cobrou falta e Victor desviou de cabeça. O torcedor ergueu os braços, ficou em pé e os jogadores foram ao reservado comemorar. Golaço. Ninguém viu, porém, que a assistente Tatiana Jacques de Freitas havia levantado a bandeirinha, assinalando impedimento.

A defesa de baixa estatura do Cerâmica facilitava a bola aérea do alviazul. Aos 24, em nova dobradinha de Paulo Josué e Victor, o zagueiro cabeceou por cima. Aos 47, outro cruzamento levou perigo à meta defendida pelo goleiro Villa: Rafael Bittencourt serviu caprichosamente Mateus Santana, que pulou livre, mas testou por cima.

No segundo tempo, o panorama do jogo não mudou. O Esportivo seguiu “pobre” na armação de jogadas e o Cerâmica parecia feliz com o burocratismo da partida. Aos 26, Winck tentou Luan na vaga de Bittencourt, mas o jovem atacante, apesar de esforçado, pouco contribuiu. A última chance foi do Cerâmica, aos 42, com Matão, que recém havia entrado. Com fôlego novo, ele fintou o marcador no bico da grande área, na ponta esquerda, e soltou a bomba. Fabiano mandou para escanteio e evitou o pior. No final, restou um ponto de consolo. “Foi um jogo truncado, difícil, mas é assim mesmo. Temos que seguir somando pontos”, resignou-se o técnico Luis Carlos Winck.

Esportivo: Fabiano; Ediglê; Dirley e Victor; Erick (Anderson Feijão), Fábio Oliveira, Mateus Santana (Raone), Felipe Athirson, Rafael Bittencourt (Luan) e Paulo Josué; Gilian. Técnico: Luis Carlos Winck.

Cerâmica: Villa; Bindé, Alexandre, Marcão e Pedro; Zaquel, Cidinho, Danilo e Cristian (Serginho); Dinei (Matão) e Rodrigo Zeferino. Técnico: Guilherme Macuglia. 

 

Reportagem: João Paulo Mileski


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