Esportivo: rebaixamento bate à porta
São outras as perspectivas do Esportivo. Cinco jogos tornaram a ambição do título do interior uma quimera e fizeram ressurgir na Montanha um indigesto visitante: o fantasma do rebaixamento.
O clube que viveu uma temporada saudosista em 2011, com vitórias incontestáveis sobre os adversários como nos tempos da velha Montanha, agora passa agruras para, humildemente, manter-se na primeira divisão. Curiosamente, os times da gloriosa campanha de 2012 e do desanimador começo de 2013 são praticamente os mesmos. O problema é que as realidades não são nem um pouco parecidas. Se no ano passado o alviazul passeou frente a algumas modestas agremiações do futebol gaúcho, nesta temporada mostra-se limitado na principal divisão do Estado. E por consequência, vem descendo, rodada por rodada, ladeira abaixo.
Na última quarta-feira, dia 6, a equipe – com sete remanescentes da última temporada entre os titulares – sofreu a terceira derrota em cinco jogos no Gauchão. Hoje, ocupa a 14ª colocação na classificação geral, primeira do grupo dos três últimos que caem à segunda divisão.
O alviazul pagou o preço de um primeiro tempo moroso, quando levou três gols e praticamente decretou a derrota para o Caxias. Reagiu na etapa final, mas não a ponto de reverter o prejuízo. Zambi, em cobrança de pênalti, abriu o placar aos 17 minutos. Aos 25, Wallacer cobrou escanteio e Lino, de cabeça, marcou o segundo. De novo Zambi, aos 41, passou por três marcadores e arriscou de fora da área, a bola ainda desviou na defesa antes de entrar. No segundo tempo, Winck tentou tornar o time mais agressivo com as entradas de Anderson Feijão e Diego Campos. A reação veio, mas tarde. Gilian, de cabeça, descontou aos 39. Aos 41, em cobrança de pênalti, o atacante fez o segundo. O alviazul ainda pressionou até os 50 minutos, mas não conseguiu mexer no placar.
Apesar da manutenção do técnico Luis Carlos Winck por pelo menos mais uma rodada, a crise está escancarada na Montanha. Nesta semana, foram dispensados o meia João Cléber, o atacante Luciano Marreta e o preparador físico Diéckson dos Santos. O grupo da incontestável campanha de 2012 começa a desmoronar. Resta saber se ainda há tempo para que a realidade da primeira divisão não engula o time, novamente, à Segundona.
Com a corda no pescoço
O técnico Luis Carlos Winck está com a corda no pescoço. Apesar da derrota para o Caxias e do time na zona de rebaixamento, o presidente Luis Oselame garantiu a permanência do treinador, mas exige uma reação imediata. “O Winck fica, mas domingo temos que ganhar”, disse.
O duelo contra o Passo Fundo, portanto, valerá a permanência do treinador. E também a saída momentânea da zona de rebaixamento. Com apenas um ponto a mais, o Passo Fundo é adversário direto na luta contra a queda. O time que encara a primeira “decisão” do ano na Montanha será definido em treino na tarde desta sexta-feira. O alviazul não vence em casa há quatro jogos. Já são 390 minutos sem gols.
Ingressos
Os ingressos para a partida deste domingo, dia 10, às 17h, na Montanha dos Vinhedos, custam R$ 20 (Sociais) e R$ 40 (Cadeiras). Estudantes e idosos pagam meia-entrada. Crianças até 12 anos e torcedoras com a camisa rosa da torcida não pagam.
Reportagem: João Paulo Mileski
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