O Esportivo teve negado o pedido de embargo declaratório solicitado ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para que fosse revisada a decisão do julgamento que devolveu os oito pontos ao Passo Fundo no caso Paulo Josué.
A suposta escalação irregular do jogador acabou não entrando em pauta após o STJD considerar que houve falha processual no pagamento das custas da denúncia contra o Passo Fundo. O objetivo do embargo foi tentar convencer o tribunal a julgar o mérito da questão, ou seja, a escalação irregular. O STJD justificou o não acolhimento da solicitação ao fato de que a primeira decisão foi “adotada por maioria do Pleno, razão pela qual sua reapreciação seria simplesmente julgar novamente o recurso”.
Mesmo com mais uma derrota nos tribunais, no entanto, o Esportivo ainda não jogará a toalha. O presidente Luis Oselame (foto) indicou que o clube poderá tentar uma última alternativa, sem revelar detalhes antes de a decisão ser avaliada pelos demais membros da direção e departamento jurídico.
O clube tem a garantia de que o Pelotas, responsável pela denúncia, pagou a taxa, mas o recibo do pagamento acabou não sendo anexado ao processo, o que ocasionou a irregularidade. Há a possibilidade de que o Pelotas venha a ser “parceiro” do Esportivo na tentativa de contornar o imbróglio e confirmar a legalidade do processo.
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